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Por necessidade, Luciano Leitoa vai cortar 100% das gratificações

Os funcionários comissionados, como secretário e outros, devem sentir ainda nesta semana o quão amargo deve ser o corte nas gratificações que o prefeito Luciano Leitoa determinou para poder continuar pagando a folha em dia. O corte nas gratificações, ao contrário do que publicamos cerca de 10 dias atrás neste eliaslacerda.com baseado numa fonte do governo, será de 100% e não de 50% .

Esta vai ser a primeira experiência dos comissionados com um corte tão grande nos salários. Em nenhum momento  na administração pública municipal de Timon seja na atual gestão de Luciano Leitoa ou de outras efetuou-se corte tão maiúsculo nos salários daqueles que ganham mais.

O corte tem como objetivo ver se a economia permitirá que sejam mantidos centenas de outros servidores e assim evite demissões.

Se o esforço, mesmo assim, não conseguir permitir que se pague em dia os funcionários, Luciano Leitoa terá que demitir mesmo.

Demissões em massa no Piau

Mergulhadas numa crise financeira sem precedentes,as gestões municipais, assim como a de Luciano Leitoa em Timon, prefeitos piauienses estão se virando como podem para manter o executivo funcionando. Por lá  o que não faltam são salários atrasados e demissões.

Na cidade de José de Freitas, onde o presidente da Seccional OAB de Timon, advogado Assis Filho é tesoureiro, o prefeito Roger Linhares (na foto acima) na semana passada demitiu quase duzentos funcionários entre comissionados e contratados.

A medida foi a alternativa que o gestor encontrou para não atrasar salário.

Atraso em Altos

Considerada até pouco tempo atrás como uma gestora em situação financeira equilibrada, a prefeita da cidade Altos, Patrícia Leal, também na região da Grande Teresina, optou por não demitir . O preço está saindo caro demais, pois  Já há relatos de até três meses de atrasos em salário.

Dedé do Povo quer independência e autonomia

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Timon, Dedé do Povo, está decidido a manter-se independente dos grupos políticos locais. Seu atrelamento que era muito forte ao deputado estadual Alexandre Almeida, não existe mais desde que se encerrou o processo eleitoral do ano passado quando foi candidato a vereador na base do parlamentar timonense.

Dedé vai tentar alçar voos próprios. Não que não esteja no futuro próximo aliado seja ao lado de Alexandre ou de qualquer outro grupo político local, apenas quer independência e autonomia para decidir sobre seu futuro político.

Para tanto, Dedé do Povo se articular em São Luís para trazer para Timon um partido que possa dirigir na cidade. O destino mais provável do sindicalista é o PPL-Partido da Pátria Livre.

Reginaldo Carvalho e os projetos para Timon

O empresário dono dos supermercados Comercial Carvalho, Reginaldo Carvalho, tem em mente projetos para Timon em 2018. Seu plano é atender uma reclamação antiga dos timonenses: a falta a climatização das lojas do grupo na cidade.

São planos do empresário climatizar pelo menos dois dos supermercados do grupo em Timon no próximo .

A climatização é uma necessidade, tendo em vista que Timon está encravada numa das regiões mais quentes do país e por conta disso o empresário já foi cobrado até mesmo pelo ministério público timonense através do promotor do consumidor, Geovane Papini.

Apesar da chegada do supermercado Mateus, os supermercados Carvalho ainda tem a preferência de boa parte do público timonense. A intenção da empresa com a climatização é reforçar ainda mais essa relação.

José Reinaldo e Weverton Rocha são os mais fortes para o senado

Acredite,  mesmo com as obviedades que saltam aos olhos,  ainda tem gente apostando que o ex-governador José Reinaldo e o deputado federal Weverton Rocha poderão ser surpreendidos e acabarem não sendo os dois candidatos a senador do governador Flávio Dino no próximo ano. Mantendo-se numa postura de diplomata que respeita os aliados e seus anseios, Dino, claro, não dar pitaco e espera pra ver quais deles vão se viabilizar melhor para o pleito.

Quem conhece a conjuntura política do estado sabe que as pretensões de disputar uma cadeira para o senado no próximo ano dos deputados federais Eliziane Gama e  Waldir Maranhão, além do ex-secretário de esportes do estado Márcio Jardim, são totalmente inviáveis na luta gigante que se travará contra os pré-candidatos Lobão e Sarney Filho. Eliziane, Waldir e Jardim estão longe de ter musculatura eleitoral para enfrentar tão difícil batalha.

Atual deputado federal e ex-governador com uma imagem emblemática de ter sido o homem que viabilizou a derrota do grupo Sarney em 2006 e ainda contando com a simpatia de várias lideranças políticas por todo o estado, Zé Reinaldo é nome forte e capaz de ser uma aposta que disputará em pé de igualdade os candidatos Sarneyzistas.

O mesmo pode-se dizer do também deputado federal Weverto Rocha. Atual presidente estadual do PDT, Weverton é uma das lideranças políticas mais influentes no estado. Soube usar seu prestígio junto ao governo da ex-presidente Dilma e fortaleceu o partido articulando e incorporando lideranças importantes que hoje lhe dão suporte rumo a sua pretensão de ser senador.

A verdade é que fora esses dois nomes não há mais nenhum aliado de Flávio Dino com chances de chegar lá…

A simpatia em dobro de Edison Lobão

Político de bom trânsito no grupo Sarney relatou ao titular do eliaslacerda.com ter ficado surpreendido com tanta simpatia e cortesia do senador Edison Lobão ao encontrá-lo dias atrás em Brasília. “Ele já era habilidoso e de bom trato, mas agora está a simpatia dele anda dobrada”, contou a fonte.

Claro que tanta cortesia do senador tem motivo de ser: ele é pré-candidato a reeleição no próximo ano e deve ser páreo duro na disputa para o senado.

O ponto fraco de Lobão, que tem trânsito bom especialmente com políticos do interior do estado, é exatamente as denúncias que pesam contra sua pessoa nas investigações da Lava Jato. Uma considerável parte dos delatores incluíram em seus depoimentos Lobão como um dos maiores beneficiados com propinas. Mesmo com o bombardeio negativo na mídia nacional e estadual, o senador deve dar trabalho para a concorrência.