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Educação municipal de Timon tem mais de 600 alunos com necessidades especiais

Atualmente, mais de 600 alunos de 4 a 17 anos, com necessidades especiais, são atendidos nas escolas municipais

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A Prefeitura de Timon tem focado esforços para alcançar as metas e objetivos contidos no Plano Municipal de Educação (PME) nº 1.964, sancionado pelo prefeito Luciano Leitoa no dia 17 de junho de 2015, para os próximos 10 anos. Uma dessas metas é que o município deve universalizar para a população de quatro a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com necessidades especiais, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino até o final da vigência do Plano.

Atualmente, existem 679 alunos nesta faixa etária matriculados, sendo 64 em escolas privadas e 615 em escolas públicas municipais. Segundo o censo escolar, as escolas da rede municipal de ensino atendem 84,3% das pessoas com necessidades especiais nesta faixa etária, mas oferta vagas para atender os 100%.

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Para que isto aconteça, além das vagas disponibilizadas nas escolas municipais, o investimento na estrutura para receber estes alunos está sendo o diferencial. Hoje, a rede municipal conta com 17 escolas polo na zona urbana, com salas multifuncionais e Atendimento Educacional Especializado (AEE). “Em cada sala multifuncional existe um professor especialista em AEE e psicopedagogo para atender individualmente a necessidade do aluno no seu contraturno da aula regular”, explica Conceição Ferreira, uma das coordenadoras da Educação Especial na Secretaria Municipal de Educação (SEMED).

As salas multifuncionais contam com diversos recursos didáticos, fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e confeccionados pelos professores de acordo com a necessidade do aluno. São jogos educativos, vídeos, além de atividades baseadas no conteúdo da sala de aula de forma mais lúdica para estimular a aprendizagem, desenvolver as habilidades, diminuindo ou superando as barreiras que impedem esta aprendizagem.

Para Keila da Conceição, mãe da Geysa da Conceição, de 10 anos e estudante do 5º ano na Escola Municipal de Educação Fundamental Benedito Silvestre, a filha tinha muita dificuldade de aprendizagem quando estudava em escolas sem o auxílio da sala de AEE. “Minha filha sempre estudou em escola regular e tinha uma dificuldade grande para aprender os conteúdos. Quando soube que aqui no Benedito Silvestre havia esse ensino especializado, a psicopedagoga me orientou a procurar um médico e realmente ela foi diagnosticada com déficit de atenção. Agora, ela melhorou 100% seu comportamento e sua aprendizagem, os professores são preparados e a sala de AEE ajuda bastante”.

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De acordo com a psicopedagoga e especialista em AEE Matilde Rodrigues, o aluno com necessidades especiais que estuda em uma escola regular tem uma grande diferença no seu aprendizado. “É importante porque ele tem a interação com os colegas, participando das atividades; faz uma grande diferença na vida dele. Temos alunos cujo desenvolvimento avançou muito, alunos autistas, com déficit de atenção, superdotação, entre outras necessidades especiais. Podemos observar também que os outros alunos respeitam essas diferenças, é um aprendizado para eles também”.

A secretária de educação, Dinair Veloso, conta ainda que os professores estão sempre participando de formações para atender os alunos com necessidades especiais. “O aluno com necessidades especiais é uma realidade em nossas escolas municipais, por isso, estamos investindo tanto na infraestrutura, equipando as escolas, quanto capacitando os profissionais para receber estes alunos. Contamos com o suporte das coordenadoras da Educação Especial na SEMED, que sempre estão promovendo as formações e procurando novos meios para que a inclusão realmente aconteça”.

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(Da assessoria)

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Elias Lacerda

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Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade