A história da mãe maranhense que viajou 150 KM em busca de atendimento médico para o filho no Piauí
Uma mãe viajou da cidade de Magalhães de Almeida (MA) até o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) em Parnaíba (PI) com o corpo do filho assassinado. Wellington da Silva Oliveira, 27 anos, estava com as mãos amarradas e com perfurações pelo corpo, não há confirmação se eram de faca ou disparos de arma de fogo. Ele estava no porta-malas do veículo.
A mãe foi ao hospital de Parnaíba por ter o melhor centro médico mais próximo de Magalhães de Almeida.
A mãe da vítima contou aos policiais piauienses que o filho sumiu na quarta-feira (15) e decidiu procurá-lo encontrando-o morto na quinta-feira (16). Então, no desespero, pegou o corpo, colocou-o no carro e se dirigiu à cidade piauiense, que era mais próximo de Magalhães de Almeida e possui hospital e Instituto de Medicina Legal.
A distância de Magalhães de Almeida até Parnaíba é de cerca de 148 km. Já de Magalhães de Almeida à capital Maranhense, São Luís, é 411 km.
Robson Castilho, auxiliar de perícia do Instituto de Medicina Legal (IML) em Parnaíba, relatou que a previsão é do corpo ser liberado nesta sexta-feira (17) já que a família chegou à cidade piauiense na noite de quinta-feira (16).
Por volta das 11h10, a reportagem recebeu a informação de que o corpo foi liberado e o traslado acontece por meio do serviço funerário contrato pela família.
Ele afirmou que a situação em que o corpo se encontra é irregular e, por isso, retornar ao Maranhão da mesma forma como chegou em Parnaíba é piorar a situação.
“Como a polícia local já tomou ciência, se faz uma investigação e averiguar se o fato aconteceu lá [Água Doce] e comunica as autoridades policiais da região para tomar as providências”.
O perito ressalta que a Delegacia de Homicídios de Parnaíba está ciente do caso e a equipe iniciará as investigações, inclusive para confirmar se o rapaz foi morto na cidade maranhense ou em Parnaíba mesmo.
O sargento Júlio Diniz, da Polícia Militar de Parnaíba (PM), informou que uma equipe da PM também foi acionada até o local. Ele também relato que à família foi orientado realizar um Boletim de Ocorrência para não ser autuada pelo crime de “ocultação de cadáver” durante o retorno ao Maranhão.
Do site clubenews