Em artigo, professor de Timon destaca que evangélicos estão sendo usados por lideranças políticas
Em artigo enviado ao eliaslacerda.com, o professor de história e funcionário público municipal, Jerry César destaca para os cuidados que os evangélicos devem ter para não serem massa de manobra para a conquista de votos e que usem a religião para a propagação da fé em Deus e o cultivo de amizades saudáveis, sem cunho político.
Leia abaixo:
Até meados da década de 1980, ser crente era um desafio no Brasil. Este país que nasceu sob a égide católica. “Aleluia, carne no prato e farinha na cuia”, diziam-nos. Um escárnio soava como um troféu àqueles para os quais “Cristo é [era] a Única Esperança”.
Passávamos desapercebidos. E, silenciosamente, aos poucos íamos crescendo. Servimos de chacota por propagar o verdadeiro Messias.
Através dos relacionamentos saudáveis e verdadeiros, aos poucos, vencemos a barreira da perseguição religiosa hegemônica.
Contudo, como um modismo, sem conteúdo e sem essência, passamos do indesejado politicamente para ser o grande filão de conquistas de votos. Voto de cabresto, diga-se de passagem. Manipulados por líderes que usam a fé como trampolim de ascensão. Chegamos à conclusão: Hoje não passamos mais desapercebidos. Mas, continuamos sendo uma chacota. Agora, por defender falsos “messias”.
Muitos daqueles que deveriam sair anunciando o evangelho, por meio de relacionamentos saudáveis e transformadores de vidas, viraram ou servem como modelos de fanáticos políticos. Asseclas e não discípulos.
Tempos atrás, vencemos a lenda de que nas nossa igrejas haviam “bodes pretos”. Viramos bodes expiatórios da política atual. Sabemos do que é bíblico: continuaremos a ser perseguidos. Seremos humilhados. Mas que seja por causa da Razão verdadeira – o Messias prometido, que morreu, ressuscitou, venceu a morte para nos justificar perante a Deus.
Por Jerry César é professor de história e funcionário público da Câmara Municipal de Timon
Há quatro seguimentos na politicagem de raiz no tocante a busca de votos através dos membros religiosos, que conhecemos como curral eleitoral: 1 aplicação de usar irmãos religiosos como candidatos políticos; falsas promessas de empreguismo para os obreiros ; aumento de ofertas em dinheiros nas igrejas nos períodos eleitoreiros; 4 a compra dos lideres reliogiosos, chamamos de cabresto eleitoral dos pastores das ovelhas.
Falou tudo Rômulo
Nenhun sao crianca, estamos vivendo o mundo onde ninguem é tao desiformados e, mais uns dizem serem evangelicos mas a maioria gostam mesmo e de ganhar dinheiro pregando a palavras usando o Deus de todos nós!
Verdade pura!
Discurso politicamente correto.
Mentira vestida com a roupa da verdade? Ou verdade nua e crua?
Artigo único que fala absolutamente a real situação dos “evangélicos” no Brasil(especificamente). Líderes alienados e alienando os fracos na fé para seguir um lider político claramente desequilibrado e com traços de psicopatia…Hj, se não apoiarmos essas sandices somos “do contra” e ser omisso seria a saída. Melhor ser como João Batista que denuncia e morre pela verdade do que ser aqueles na multidão que queria só “algum benefício” do messias…