Funcionário público denuncia que esposa foi demitida da prefeitura de Timon por perseguição; secretário nega
O assessor político da regional leste do governo do estado ao PC do B de Timon, Orlando Viana de Azevedo Júnior, o popular “Júnior 22” (na foto acima do TSE), procurou o eliaslacerda.com para denunciar que sua esposa foi demitida do serviço público municipal nesta quarta-feira (14). De acordo com ele, a dispensa dos serviços da servidora teria sido tomada pela gestão municipal em virtude de sua posição política que desde a pré-campanha estaria apoiando outras candidaturas de deputado estadual e federal e não as do prefeito Luciano Leitoa.
O funcionário público classificou a decisão do governo de arcaica .
Júnior 22 apoia a pré-candidatura de deputado estadual de Adelmo Soares e para federal faz campanha para Márcio Jerry, ambos do PC do B.
A posição do governo
João Batista Lima Pontes nega e credencia a demissão a ajustes na folha
O eliaslacerda.com conseguiu ouvir o Secretário Municipal de governo, João Batista Lima Pontes sobre a denúncia. O secretário disse não ter conhecimento desse fato e não acredita que a demissão tenha sido política. “O que permanentemente tem acontecido por parte da administração é uma política de ajuste administrativo com monitoramento permanente da folha de servidores com vistas a não atrasar salários e manter o pagamento em dia”, explicou João Batista.
Fonte ligada ao PC do B
O eliaslacerda.com também conversou com um dos dirigentes do PC do B de Timon sobre a situação. Pedindo para não ter seu nome revelado, o comunista contou não acreditar na demissão por motivos políticos, mas salientou que existem muitos filiados que tomam decisões por apoiar esta ou aquela candidatura sem qualquer discussão do assunto dentro do partido ou do grupo. ” Acho que se tiver ocorrido isso pode ser semelhante ao que aconteceu com o suplente de vereador Josué, que dias atrás tomou uma decisão isolada por apoio a uma candidatura de deputado federal. As lideranças políticas tem que entender que somos um grupo político e estamos no governo. Elas não podem tomar decisões próprias. Se assim agirem não são do grupo”, explicou o dirigente.