Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta segunda-feira (30/7) ser totalmente contrário à política de cotas no ensino público. A declaração foi dada a jornalistas durante o programa Roda Viva, da TV Cultura, após pergunta formulada pelo Frei David, presidente da ONG Educafro.
“Por que essa política de dividir o país entre brancos e negros? Eu nunca escravizei ninguém. Vamos criar cota para nordestino? Isso é questão de mérito? Por que não estudam?”, rebateu o ex-capitão do Exército Brasileiro.
Bolsonaro não cravou, mas prometeu lutar para a redução dos percentuais de cota no ensino público. “Não dá para dizer que vou acabar (com as cotas) porque dependo do Congresso, mas vou propor a diminuição do percentual”, acrescentou.
O militar reformado está sendo sabatinado pelo apresentador Ricardo Lessa e por Thaís Oyama, redatora-chefe da revista Veja; Maria Cristina Fernandes, colunista do jornal Valor Econômico; Leonêncio Nossa, repórter especial do jornal O Estado de S. Paulo; e Bernardo Mello Franco, colunista do jornal O Globo. O cartunista Paulo Caruso é o responsável pelas ilustrações do presidenciável.
Aceitação de derrota
O pré-candidato do PSL não respondeu se vai aceitar uma eventual derrota nas urnas. Embora a jornalista Daniela Lima, da Folha de S.Paulo tenha insistido, o militar reformado evitou cravar a aceitação.
Disse que insistiu na candidatura para não entregar o país ao PT ou PSDB. “Vou estar na luta de qualquer maneira”, disse. Em seguida, ele afirmou estar em vantagem nas pesquisas sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “O sentimento nas ruas é que tenho muito mais votos até que o Lula. Sou recebido de uma forma completamente diferente do que ele nas caravanas. O que o povo está vendo em mim? é confiança”, disse.
Sem responder uma eventual aceitação de derrota, Bolsonaro disse que as “eleições, de qualquer forma, estarão sob suspeição” por conta de não haver o voto impresso.
Roda Viva
Bolsonaro é o décimo pré-candidato a marcar presença no programa da TV Cultura. Marina Silva (Rede), Guilherme Boulos (PSol), João Amoêdo (Novo), Ciro Gomes (PDT), Alvaro Dias (Podemos), Henrique Meirelles (MDB), Manuela D’Ávila (PCdoB), Guilherme Afif Domingos (PSD) e Geraldo Alckmin (PSDB) foram os participantes.
A pré-candidatura do ex-paraquedista do Exército Brasileiro foi anunciada em 22 de julho durante a Convenção Nacional do PSL, no Rio de Janeiro. Até o momento ele não definiu um nome para o cargo de vice. A advogada Janaína Paschoal, o astronauta Marcos Pontes e Luiz Philippe de Orléans e Bragança, sobrinho de D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, atual chefe da Casa Imperial do Brasil, o deputado federal Victório Galli (PSL-MT) e até um general da ativa que não teve o nome revelado foram cogitados.
Ė um idiota completo.
Esse programa parecia mais um interrogatório,vou votar no Bolsonaro pq quero um politipo diferente no congresso,chega de lula,chega de tucanos…
Ele foi estrupado mentalmente quando entrou no exército.
Esse é prego todo…