Sindicato dos servidores da prefeitura de Timon contesta informações de aumento salarial da categoria
NOTA DE REPÚDIO SINSEP
Jornalista Elias Lacerda,
O SINSEP, Entidade que representa parte dos servidores públicos de Timon repudia a matéria descabida e cheia de inverdades veiculada no seu blog no dia 8 de dezembro de 2017.
Inicialmente destacamos que os servidores efetivos de Timon não tem o mínimo de culpa nas demissões que a Prefeitura está fazendo aos terceirizados e nem o aumento do 5% que será concedido aos servidores por força do salário mínimo do ano de 2018, tem relação com tais demissões. Não aceitaremos quem quer que seja tentar lançar a sociedade contra os trabalhadores efetivos. Não se pode confundir a opinião pública por causa do inchaço da folha ou incompetências das administrações.
Vamos à verdade:
Os 5% que a prefeitura concedeu nada mais é que um paliativo para os servidores de cargo efetivo de nível médio e fundamental até que o prefeito aprove o plano de cargos. E este aumento é o menor vencimento, um salário mínimo, que a administração concede porque nenhum servidor pode ganhar vencimento menor que salário mínimo.
Se a administração está demitindo é porque quer, pois o SINSEP e os efetivos não tem poder de decidir nada na administração. E mais, o aumento foi dado porque anualmente deve ser reajustado. Em nenhum momento o sindicato sinalizou paralisar por tempo indeterminado, como mostra a matéria mentirosa e descabida, caso não fosse concedidos os 5%. O Informante mente.
Dos 19 milhões gastos com folha mensal, os efetivos de todas as secretarias não representam 43% como diz esse informante, representa apenas aproximadamente 35% ou R$ 6,6 milhões/mês, porque parte da folha de aposentados do IPMT é subsidiada pelos próprios servidores efetivos que pagam 11% sobre seus vencimentos de contribuição previdenciária, tendo apenas uma parte de contrapartida do município.
A carga horária de quem não é professor de acordo com o Estatuto dos Servidores é de 30 horas semanais, é assim que a Lei determina. Este blog deve saber que essa carga-horária está na Lei Municipal 1.299/04. Em vez de ficarem calculando quanto custa o servidor efetivo de 30 horas, deveria calcular quanto se consomem os milhares de funcionários que talvez não trabalham e recebem sem trabalhar.
Os servidores podem até trabalhar 40 horas, desde que lhes sejam retribuídos pecuniariamente, sendo facultado a cada um decidir em acordo coletivo com os sindicatos, caso a administração tratasse do assunto na mesa de negociação em vez de permitir que desocupados andem falando mentiras tentando denegrir a imagem dos servidores.
Outra mentira veiculada é a de que os servidores de níveis superiores receberam 50% de aumento. Não receberam, apenas tiveram seus vencimentos equiparados aos dos últimos cargos de níveis superior que ingressaram nos últimos dois anos. Assim, os salários que estavam achatados foram corrigidos, e caso não fossem administrativamente, poderiam ser na justiça, pelo princípio da isonomia.
Destaca-se ainda, que a planilha anexa ao plano de cargos não representava os valore reais, apenas uma sugestão porque se acreditou que a administração iria adequá-la dentro do orçamento do município no dia 30 de outubro como prometido, e não o fez e nem sequer apresentou contra proposta.
Acreditamos que não seja esse o intuito do gestor do município, pois as negociações sobre o plano de cargos dos servidores que ainda não tiveram esse direito garantido e que já vem sendo discutido inclusive por comissões internas da administração há vários meses.
Reiteramos que os mesmos não irão mais recuar enquanto não tiverem os seus direitos respeitados e aguardam uma posição que corrija definitivamente essas aberrações salariais que baseadas em pensamentos medíocres, ultrapassados e discriminatórios muitas vezes convertidos em ações perseguidoras e difamatórias com o intuito de intimidar, tentem subtrair direitos assegurados pela Constituição.
Não iremos permitir que informantes mal intencionados disseminem inverdades sobre os servidores e ao mesmo tempo mancham e denigrem a imagem que os gestores carregam ao longo de vários anos. Estamos abertos ao dialogo transparente para que se resolva essa situação.
Timon, 11 de dezembro de 2017.
Diretoria do SINSEP