Washington estava em casa com a filha de 8 anos, os sogros e sua comadre, quando precisou ser socorrido. Ele se queixou de uma fraqueza nas pernas assim que começou a comemorar a vitória do time. Em seguida ele caiu e sua comadre tentou ajudar, porém foi necessário levá-lo a UPA já que a ambulância solicitada demorou a chegar no local. Na ocasião sua esposa estava no trabalho.
Um parente da família, que preferiu não se identificar, conta que outros casos de morte por infarto já foram registrados na família. “Ele infartou no segundo gol do Flamengo, ele era flamenguista doente. Talvez (tenha sido) por conta da emoção”, relata. O familiar disse que outros casos de infartos já foram registrados na família.
Fabíola Serpa, cunhada do homem, foi ao local para ajudar a socorrê-lo. “Os homens pegaram ele, colocaram no carro de um vizinho. Fomos o vizinho, eu e ele. Só que na UPA ele já estava sem batimentos, tentaram reanimar, fizeram de tudo, mas infelizmente não conseguiram”, conta.
Ela relata que Washigton não tinha nenhum problema físico, caminhava, pedalava e cuidava bem da alimentação e lembra que ele havia marcado um cardiologista por reclamar de um desconforto no peito. “O médico, no atestado de óbito, colocou que ele teve uma arritmia e que na hora o sangue foi para o pulmão. A palavra que ele usou é que foi uma fatalidade”, frisa.