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Diretor da Unidade Regional de Educação em Timon fala da situação da escola Aluízio de Azevedo

O diretor da Unidade Regional da Educação em Timon, Regino Noleto, enviou nota ao eliaslacerda.com dando a sua posição em relação ao roubo de vários materiais ocorrido na escola estadual Aluízio de Azevedo. O roubo, divulgado nesta semana em matéria neste aconteceu no último sábado de carnaval, dia 25, em plena luz do dia e os gestores da escola creditaram a situação a falta de vigilantes no colégio no período do dia.

Veja abaixo a nota enviada por Regino Noleto ao eliaslacerda.com:

RESPOSTA

A Unidade Regional de Educação de Timon – URE/TIMON – foi informada de maneira oficiosa acerca do roubo ocorrido no Centro de Ensino Aluízio de Azevedo, no último dia 25, através do gestor da escola, Sr. Francinaldo Bezerra.

Cumpre ressaltar que, até o presente momento, o responsável pela direção escolar não registrou o fato perante o distrito policial, informando os dados da ocorrência, bem como os prejuízos materiais resultantes da ação criminosa.

A ausência do registro da ocorrência perante o órgão competente inviabiliza, inclusive, o trabalho da polícia na busca dos bens materiais subtraídos da escola, e, sem os quais, conforme palavras do gestor, a continuidade das aulas se mostra impossível.

É necessário reconhecer o clima de insegurança vivido não só no município de Timon, mas em todo o país. No entanto, a Secretaria de Estado da Educação, através desta Unidade Regional, tem envidado todos os esforços no sentido de resolver tais problemas da melhor maneira possível, dentro de suas possibilidades orçamentárias.

Todas as comunicações, requerimentos e demais expedientes internos, entre esta Regional e a SEDUC, são feitos com rapidez e a devida fundamentação, para tratar das necessidades das escolas, inclusive acerca da segurança.

Logo, a anunciada manifestação dos professores e alunos com o objetivo de sensibilizar a URE é por demais inócua, tendo em vista que URE e SEDUC tem agido de forma proativa na resolução do problema apontado.

Tal manifestação só penaliza aqueles que devem ser priorizados: os alunos da rede pública.

Em verdade, a lamentável ocorrência não inviabiliza a continuidade das aulas, muito menos autoriza paralisação por tempo indeterminado (isso sim, um crime muito mais grave). Existem outras formas menos gravosas para resolução de conflitos. Ainda assim, são necessários o bom senso e a razoabilidade por parte dos gestores escolares.

Uma dessas formas diz respeito ao revezamento dos vigias escolares – cada escola conta com dois – nos finais de semana, durante o dia, a fim de que a escola não fique desprotegida nesse período. Tal orientação foi repassada pelo Gestor da Unidade Regional a todos os gestores escolares.

Assim, não há que se falar em falta de assistência por parte da URE e SEDUC, que estão sempre presentes para atender as necessidades apontadas pela comunidade escolar.

É claro que as demandas não são supridas completamente, já que todos, inclusive o Estado, trabalham dentro de seus limites financeiros e orçamentários, o que impede o suprimento de todas as necessidades ao mesmo tempo.

Desta feita, como dito antes, existem outras práticas das quais podemos nos servir para reduzir a insegurança nas escolas da rede pública, enquanto a SEDUC viabiliza a contratação dos profissionais em quantidade suficiente para atender a demanda.

Segundo as informações recebidas da escola, o prejuízo sofrido refere-se a algumas lâmpadas, ventiladores e um data show. Portanto, paralisar as aulas por tempo indeterminado, como bem anunciou o gestor do Centro de Ensino Aluízio de Azevedo, com certeza, não é opção viável para o caso.

O compromisso desta Regional, bem como da SEDUC, é com nossos jovens. Não vamos lhes subtrair o bem mais precioso, que é a Educação!

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade