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Polícia recupera quase R$ 1 mi após assalto ao Banco do Nordeste

Tesoureira e família foram mantidos reféns e liberados após negociação; um dos assaltantes já está preso.

Os agentes do Grupo de Repressão ao Crime Organizado – Greco, do Ministério Público do Estado do Piaui.  realizaram a prisão de um homem identificado como Romildo Cunha Ribeiro, de Timon, flagrado com dinheiro nas calças após assalto a agência do Banco do Nordeste, localizada na Avenida João XXIII, na zona Leste de Teresina, na manhã desta terça-feira (19). 

Dinheiro recuperado pela polícia (Crédito: Divulgação)

Uma tesoureira da agência, que mora no bairro Aeroporto, na zona Norte de Teresina, foi abordada pela quadrilha nas primeiras horas da manhã de hoje na casa onde reside com mais sete pessoas da sua família, incluindo três crianças.

De acordo com o coordenador do Greco, delegado Willame Costa, o acusado se manteve em silêncio. “Na verdade, ele invocou para ele o direito constitucional de permanecer em silêncio. É um direito dele. Mas, o que não falta são provas contra ele. Nós temos o reconhecimento por parte das vítimas, nós temos aí as filmagens do interior do Banco. Nós temos o gerente, porque ele adentrou e foi até o cofre, onde pegou o dinheiro. Ele foi flagrado com arma, dinheiro e então não existe nenhuma dúvida quanto a participação dele”, explicou.

Romildo Cunha Ribeiro, de Timon

Conforme o delegado, os demais envolvidos estão sendo identificados e podem ser presos ainda hoje “Nós temos aí a identificação visual de dois deles, sendo que um já está qualificado. Nós estamos com quatro ou cinco equipes, sendo agentes da Polícia Federal, Polícia Civil e Militar no sentido de localizar e prender essas pessoas ainda hoje, já que foram identificadas. Nós esperamos fazer isso hoje, mas caso não ocorra, nós temos representação na justiça para que seja pedida a prisão destas pessoas”, acrescentou.

O delegado informou ainda que se trata de uma quadrilha organizada que distribuiu os reféns em três veículos. “Essa modalidade no jargão policial nós chamamos de ‘saidinha de banco’, quando a família de algum funcionário do banco é mantida em cativeiro para que haja subtração de dinheiro. Nesse caso, houve apenas tentativa, um dos suspeitos preso e os reféns liberados”, disse.

Havia dinheiro em cesto de lixo, vasilhas e na roupa do próprio suspeito. A polícia está contabilizando a quantia recuperada e informações extraoficiais dão conta de que o valor se aproxima de R$ 1 milhão.

Dinheiro recuperado

Fonte: Portal Meio Norte

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