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Delegada diz que ex-namorado matou mulher que foi jogada em avenida de Teresina; polícia faz buscas na casa dele nesta tarde

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Pelo menos seis policiais militares estão fazendo – neste momento – uma busca na residência do ex-namorado da cabeleireira Aretha Dantas Claro, encontrada morta na avenida Maranhão na manhã de ontem (15). Ele mora no Parque Poti, na zona Sudeste de Teresina. A delegada Luana Alves, do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), comanda as buscas na casa. Ela confirmou que o rapaz, identificado como Paulo Alves dos Santos Neto, é o autor do crime.

Durante a ação, a polícia teve que conter um cachorro da raça Pitbull para poder entrar na casa. Uma carta teria sido encontrada no interior da residência, além de muito sangue. No local estava também um veículo vermelho. Segundo a polícia, na carta o suspeito pediu que cuidassem do cachorro.

Uma vizinha que não quis se identificar disse que eram frequentes os pedidos de socorro da vítima quando ela morou na casa do namorado. “Ela pedia muito socorro. Teve uma vez que meu cunhado passou e viu ela gritando. Fomos lá e chamamos a polícia. Neste dia ela estava com a cara toda vermelha. Eles brigavam muito. A rotina era de muita taca”, relatou.

Segundo a delegada, há sangue em vários cômodos da casa e nas placas do veículo. “Tem muito sangue, principalmente na sala, mas nos outros cômodos da casa também tem. Fora da casa também tem. O carro tem sangue tanto na placa dianteira como traseira. O carro está sendo periciado e tem sangue dentro também. Ele é o autor do crime. O carro é dele”, afirmou.


Paulo Neto é apontado pela polícia como autor da morte de Aretha Dantas. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A polícia investiga agora o trajeto do veículo em Teresina para tentar descobrir mais elementos sobre o crime. Uma faca foi encontrada no interior do carro. “Vamos verificar todo o trajeto do carro, mas pelos vestígios, ele foi usado na ação criminosa. Tem uma faca dentro do carro que foi apreendida e será periciada”, disse.

Ainda de acordo com a delegada, Aretha morou na residência até dezembro, mas só terminou o relacionamento em março e já estava namorando novamente. “A vítima tinha contato com ele, pois no celular tinha fotos que ele já tirou após o término do relacionamento. A gente chega aqui, a casa está completamente suja de sangue, o carro também, tudo leva a crê que ele é o autor. Está tudo esclarecido”, destaca.

Para Luana, provavelmente o crime foi premeditado. “Provavelmente sim. O feminicídio normalmente é um crime premedito. O autor tem uma motivação extremamente violenta. Ele não estava conformado com o fim do relacionamento. E além do fim do relacionamento ela estava se envolvendo com outra pessoa. Ele já deixava claro que não queria aquela mulher viva se não fosse com ele”, ressalta.

Seis equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estão à procura do suspeito.

Na manhã desta quarta-feira, a delegada disse que nenhuma possibilidade está descartada, mesmo com familiares suspeitando que o caso seja de crime passional.

O velório da vítima aconteceu com muita comoção de familiares e amigos de Aretha, quanto a polícia garante que segue com as investigações para elucidar o crime o quanto antes.

O corpo da cabeleireira Aretha Dantas foi encontrado na manhã da última terça-feira (15) na Avenida Maranhão com perfurações e sinais de atropelamento. A vítima foi achada sem documentos que pudessem identificá-la e posteriormente a família, que sentiu falta da mesma, fez a identificação através das tatuagens no corpo. Aretha saiu de casa na noite de segunda-feira (14) sozinha para fazer um lanche em uma lanchonete próximo da sua residência no Bairro Saci e não voltou mais. Ela morava com a avó e foi velada na casa do pai, Aldir Claro, no Bairro Bela Vista, tasmbém na zona Sul.

(cidadeverde.com)

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade