O Zé Pereira de Timon já deu inúmeras demonstrações de que é uma festa tradicional e patrimônio do povo timonense. No ano passado esteve envolvido em divergências políticas sobre o modelo de festa que deveria ser feito: Com ou sem os blocos tradicionais. Para muitos o pré-carnaval timonense não sobreviveria sem os blocos e quem apostou nessa ideia quebrou a cara, pois a festa sobreviveu fortemente, o que fez naquela época este titular do eliaslacerda.com postar uma matéria que foi campeã de acesso com o título: “O Zé Pereira de Timon derrotou a política”.
Neste ano a festa do povo enfrentou outro adversário fortíssimo: A abençoada chuva. No sábado ela chegou cedo e segurou a noite quase inteira. Setores da classe política ligados a oposição voltaram a apostar que o Zé Pereira seria um fiasco. Foi só a chuva dar uma pequena trégua, lá por volta das 22 horas , que os foliões logo apareceram para a brincadeira e seguraram a festa até o seu final no primeiro dia.
Sem chuva durante o dia inteiro e parte da noite, domingo com suas atrações principais, como a banda É o Tchan, sacudiu a avenida Piauí com uma multidão atrás dos trios elétricos. Quando a chuva chegou os foliões já estavam quentes e no corredor da festa seguraram com alegria mais uma vez a tradição do Zé Pereira da cidade.
Não adianta, o Zé Pereira de Timon é do povo e o folião não parece disposto a perdê-lo por qualquer obstáculo. Sejam eles obstáculos políticos ou climáticos. É como se o povo dissesse a todos nós : “Se vocês não podem ajudar, por favor não atrapalhem nossa festa…”
É isso…
