Saúde

Horror ! Fabricantes de caixões querem produzir 500 mil para evitar crise funerária

Preocupada com o agravamento da pandemia no país e o crescimento do número de mortes em decorrência do coronavírus, a Associação de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) recomendou às empresas do setor a adoção de medidas extraordinárias para garantir atendimento em função da demanda. No começo do mês, a entidade publicou uma série de orientações às funerárias, como a suspensão de férias dos funcionários e o mapeamento de vagas existentes e das que poderão ser disponibilizadas nas cidades.

A entidade alerta para a elevação de 30% do número absoluto de óbitos no país em março deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. E garante que há margem de segurança para atender a demanda, uma vez que as fábricas de caixão devem produzir até 500 mil urnas para evitar colapso do setor funerário. “Assusta que chegamos nos 30% (de aumento), não paramos de crescer. Parece que estamos em um trem em alta velocidade e não sabemos se ele vai parar ou se tem freio. Por isso decidimos tomar essas medidas”, afirma o presidente da Abredif, Lourival Panhozzi.

Ao avaliar a evolução da pandemia nos últimos meses junto a especialistas, o dirigente explica que devemos ter um “mais mês bastante severo”, numa referência ao crescente número de óbitos. “Estamos todos sofrendo, perdendo entes queridos. É muito difícil, por isso estamos nos preparando”, destaca. Mais do que pedido de cancelamento de férias dos funcionários ligados diretamente às funerárias, Panhozzi reforçou a necessidade de as empresas trabalharem unidas. “Sugerimos parcerias operacionais entre as funerárias da mesma região e pedimos para fazer um levantamento de vagas num raio de 50 quilômetros”, assinala.

Do Correio do Povo

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Elias Lacerda

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Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade