Saúde

Paleontólogo diz que a raça humana caminha para a extinção; Veja a explicação dele

Para o paleontólogo e biólogo evolucionário Henry Gee, a tendência é de que a humanidade chegue ao fim ou reduza significativamente o seu número; fatores como baixa fertilidade e habitat degradado justificam o risco

De acordo com o paleontólogo e biólogo evolucionário Henry Gee, a espécie humana pode chegar em breve à extinção ou, pelo menos, reduzir significativamente o número da população se seguir o padrão de vida atual. Para Gee, em artigo na Scientific American, os principais sinais para a extinção da humanidade se resumem em: baixa fertilidade, habitat degradado, taxa de natalidade abaixo da taxa de mortalidade e recursos genéticos limitados.

“Suspeito que a população humana não está destinada apenas a diminuir, mas a entrar em colapso, e logo. Os sinais [da extinção] já estão aí para quem os quiser ver, basta olhar com atenção”, defende Henry Gee.

Apesar da população mundial seguir crescendo e atualmente ter aproximadamente 7,9 bilhões de humanos, o paleontólogo destaca que a taxa de aumento caiu pela metade desde 1968. Ele ainda defende que, em 2100, o tamanho da população mundial já deve ser menor do que é agora.

Outro fator curioso é de que, embora registros fósseis apontem que o Homo sapiens existe há cerca de 315 mil anos, a predominância dessa espécie no planeta é mais recente. “Na maior parte desse tempo, a espécie era tão rara que, na verdade, ela esteve perto da extinção mais de uma vez”, explica Gee.

Extinção humana: outros fatores que apontam o fim da espécie humana

  • Falta de variabilidade genética

“A população humana atual cresceu, muito rapidamente, de algo muito menor. O resultado é que, como espécie, o Homo sapiens é extraordinariamente igual”, explica Henry Gee sobre a falta de diversidade genética desse grande grupo.

De acordo com o pesquisador, alguns grupos de chimpanzés selvagens carregam mais variações genéticas do que em toda a população humana e, essa falta de variação genética nunca é boa para a sobrevivência de uma espécie.

  • Declínio do espermatozoide humano

O paleontólogo também destacou que, nas últimas décadas, “a qualidade do esperma humano declinou enormemente, possivelmente levando a taxas de natalidade mais baixas, por razões que ninguém tem certeza”, mas, a poluição segue como um dos fatores para este declínio, que se enquadra na degradação do meio ambiente.

  • Dificuldades econômicas 

“As pessoas hoje em dia têm que trabalhar mais e mais arduamente para manter os padrões de vida de seus pais, se é que esses padrões podem ser obtidos. Um resultado pode ser que as pessoas estão adiando ter filhos, talvez por tanto tempo que sua própria fertilidade comece a declinar”, comenta Gee.

De O Povo

 

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Elias Lacerda

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Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade