Timon recebe mutirão para prevenir e diagnosticar hanseníase
Em alusão à Campanha Janeiro Roxo – de prevenção da Hanseníase – está sendo realizado em Timon um mutirão de prevenção da doença. A iniciativa é do Governo do Estado do Maranhão, através do Hospital Regional Alarico Pacheco, e conta com a parceria da Prefeitura de Timon, através da Secretaria Municipal de Saúde (SEMS) e Policlínica de Timon.
A ação acontece no Hospital Regional Alarico Pacheco, onde foi realizada uma triagem, que irá culminar com um mutirão de cirurgias eletivas nesta terça-feira (15). Serão feitas biópsias de lesões de pele e exame histopatológico para confirmar o diagnóstico de vinte pacientes com casos suspeitos de hanseníase.
Segundo explicou a diretora da Policlínica, Oglaide Nolêto, a equipe de profissionais de Saúde do município realiza todo o preparo dos pacientes no pré-operatório. Ainda segundo a diretora, as ações de prevenção à doença acontecem de forma permanente, mas são intensificadas no mês de janeiro. Nos casos confirmados da doença, o tratamento é iniciado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e continua na Policlínica.
Para o secretário de Saúde de Timon, Márcio Sá, a iniciativa é indispensável e de suma importância para a cidade, porque “ações como esta resultam em um diagnóstico precoce da doença e ajudam para que as pessoas que necessitam recebam o tratamento adequado, que é eficaz e todo feito pelo SUS, e uma vez que começa a ser tratada, a doença deixa de ser transmitida; assim, os casos diminuem e a população é beneficiada”, ressalta o secretário.
A hanseníase é uma doença contagiosa, crônica e tem alto poder incapacitante. Alguns dos sintomas são manchas no corpo, perda de sensibilidade, pele seca e com ausência de suor, febre, edemas, dor nas juntas, mal estar e emagrecimento, entre outros. Quando a doença é diagnosticada com antecedência, o paciente é tratado, curado e segue com qualidade de vida.
Uma das barreiras que precisam ser vencidas para o combate à doença é a do preconceito. “A hanseníase é uma doença antiga, que já poderia estar erradicada, mas devido ao preconceito que muitas pessoas ainda possuem, alguns pacientes chegam a fugir do tratamento, por medo do estigma que se criou, de forma equivocada, em torno da hanseníase, mas a verdade é que a pessoa é totalmente curada quando tratada e, quando esse tratamento é feito é logo no início, a doença não deixa sequelas”, completa Oglaide Nolêto, diretora da Policlínica de Timon.