Técnicos da Sema discutem estratégia de combate a queimadas no Cerrado Maranhense

 

Técnicos e gestores avaliaram as queimadas no Cerrado Maranhense. (Foto: Thamilly Braz)

Técnicos e gestores da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) avaliaram, em reunião realizada na quarta-feira (16), em São Luís, o trabalho de análise da dinâmica espacial de queimadas na região do Cerrado Maranhense, mais especificamente a aplicada no Parque Estadual do Mirador. Participaram representantes do Laboratório de Geoprocessamento (Labgeo) e das superintendências de Biodiversidade e Áreas Protegidas e de Gestão Florestal.

A metodologia executada pelo Labgeo no trabalho utiliza sensoriamento remoto e verificação de imagens via satélite. O objetivo é fazer a identificação, monitoramento e controle dos principais focos de queimada dentro Parque Estadual do Mirador. De acordo com os técnicos, é possível identificar, por meio do sensoriamente remoto da vegetação, a localização da ocorrência de queimadas e quantidade de área atingida.

Técnicos e gestores avaliaram as queimadas no Cerrado Maranhense. (Foto: Thamilly Braz)

O trabalho de exame, de acordo com os técnicos, permite a definição de políticas públicas específicas para as regiões identificadas. “Através deste trabalho, é possível obter a cartografia de áreas afetadas pelo evento bem como a mensuração destas, dentro da unidade de conservação”, explicou o responsável pelo Labgeo, Adauto Pestana. Ele disse que essas informações subsidiam a definição de estratégias de prevenção, controle e recuperação das áreas.

O secretário adjunto de Desenvolvimento Sustentável da Sema, Guilherme Braga, afirmou que as atividades de conscientização ambiental, realizadas pela Sema, contribuem para a redução do índice de queimadas. “Houve uma diminuição substancial do número de incidentes, envolvendo queimadas no espaço ambientalmente protegido no ano de 2018”.

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

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