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O Tribunal de Justiça do Piauí ordenou o despejo do restaurante Marítimos, localizado em frente a praça do Marquês, na zona Norte de Teresina. O mandado de reintegração de posse é devido a um débito junto a uma imobiliária local no valor de R$ 300 mil. A advogada da imobiliária, Maria Isabel Romani, informou que a dívida vem sendo contabilizada desde 2015 quando o proprietário deixou de pagar o aluguel.
“Esse processo é de 2015. Eles estavam desde 2015 sem pagar o aluguel. O despejo só aconteceu agora, mas a decisão judicial é de outubro de 2017. Houve várias controvérsias no processo em que a gente não conseguia tirar eles daqui. O advogado deles postergou muito o processo. Eles pediam um maior prazo, falavam que estavam locando outro imóvel para abrir o restaurante. Com isso, o processo foi se estendendo. Eles queriam dar um imóvel que não cobria o débito, que está na casa dos R$ 300 mil. Na verdade, eles moravam aqui também. A gente acabou de descobrir isso. O advogado deles postergou muito o processo”, explixa a advogada.
A coronel Júlia Beatriz, coordenadora do gerenciamento de crises da PM-PI, deu apoio ao cumprimento do mandado de reintegração de posse feito por um oficial de justiça.
No momento do cumprimento da decisão judicial foi constatado que o local funcionava sem as mínimas condições de higiene. Na cozinha do estabelecimento foram encontrados fezes de animais. O mau cheiro é forte em todo o restaurante que estava funcionando, normalmente, de terça a domingo.
A advogada da imobiliária informou que ficou impressionada com a situação do local e acredita que o espaço não funcionava de acordo com a vigilância sanitária.
Maria Isabel ressaltou que após a retirada dos pertences da família do proprietário será feito uma vistoria para comparar o antes e o depois.
A filha do proprietário acompanha o despejo, mas preferiu não gravar entrevista. O espaço está aberto para o advogado da família.
(Do cidadeverde.com)
