Timon: Preso pela polícia civil, acusado de matar o travesti Paulinha nega autoria

A Polícia Civil do Maranhão prendeu, na tarde desta quarta-feira (26), um homem de 30 anos, identificado pelas iniciais J.V.S. Ele é apontado como o suspeito pelo brutal assassinato da travesti Paula Ferrara, conhecida como Paulinha, de 31 anos, no último domingo (23), no centro de Timon (reveja o caso clicando aqui).

A prisão aconteceu depois que o suspeito foi identificado através de câmeras de vigilâncias próximas à cena do crime e o pedido de prisão feito pela delegada Naiana Muller, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da cidade, prontamente acatados pelo Ministério Público e pelo juiz da 3° Vara Criminal de Timon.

Segundo Mullher, o suspeito negou a autoria do crime mas admitiu ser a pessoa que aparece no vídeo saindo do local onde Paulinha foi encontrada morta. Apesar disso, a delegada afirma que a polícia já possui elementos suficientes para apontar J.V.S como autor da ação e trabalha agora para saber a motivação do crime. 

Após o depoimento, o homem foi encaminhado para o Presídio Jorge Vieira, em Timon.

O crime

Paulinha foi encontrada sem roupas da cintura pra baixo e com um galho de árvore dentro da sua boca. Segundo laudo cadavérico, a travesti teve diversas fraturas no crânio, provocadas por golpes de pedra e pau.  

O suspeito foi visto por testemunhas com a vítima minutos antes do ocorrido, próximo ao local do crime. Relatos também afirmam que, após o ocorrido, o homem pediu água para beber e limpar as pernas e mãos, que estavam sujas de sangue, além de ser visto com as sandálias da vítima. 

A família de Paulinha relatou que ela era “uma pessoa alegre, destemida com as pessoas” e que não possuía desavenças com ninguém, pelo contrário, tinha muitas amizades.

 

Do cidadeverde.com

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

2 comentários sobre “Timon: Preso pela polícia civil, acusado de matar o travesti Paulinha nega autoria

  1. Espero que seja feita justiça!
    Crime bárbaro, um psicopata desses, não pode ficar no meio da sociedade.

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