Conheça os bilionários mais jovens do mundo

56 bilionários com menos de 40 anos detêm uma fortuna total de mais de US$ 200 bilhões

Alexandra Andresen: jovem mais rica do mundo, segundo a lista da Forbes 2016 (Foto: Reprodução/Instagram)

A bilionária mais jovem do mundo chama-se Alexandra Andresen, é norueguesa e tem 20 anos. Grande parte de sua fortuna, estimada em US$ 1,2 bilhão, é oriunda da empresa de investimentos Ferd. Alexandra Andresen e sua irmã, Katharina Andresen, 21, entraram na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes no ano passado, após o pai transferir o controle da empresa a elas. Neste ano, Alexandra Andresen permanece no topo da lista dos bilionários jovens (com menos de 40 anos) e em 1.678 no ranking geral .

Já o irlandês John Collison, 26, se destaca neste ano por ser o mais jovem bilionário “self-made”, ou seja que construiu – e não herdou – a sua própria fortuna. Ele fundou ao lado de seu irmão, Patrick Collison, a empresa de pagamentos Stripe, avaliada em US$ 9 bilhões em novembro de 2016. Collison é apenas dois meses mais novo que Evan Spiegel, fundador do Snap – dono do Snapchat – e que um dia já foi o bilionário “self-made” mais jovem do mundo. Mas Spiegel ainda detém uma grande marca na lista: ele e Bobby Murphy, 28, cofundador do Snapchat, são os únicos bilionários com menos de 30 anos a comandar uma empresa aberta. O Snap realizou sua Oferta Pública Inicial (IPO) no último dia 2.

Segundo a Forbes, o mundo perdeu 10 bilionários jovens entre 2016 e 2017. Atualmente há 56 jovens bilionários com menos de 40 anos – ante 66 que figuravam na lista em 2016. O menor  número deve-se, em parte, segundo a revista, à volatilidade dos mercados chinês e indiano.

John Collison, fundador da empresa de pagamento Stripe (Foto: Reprodução LinkedIN)

A fortuna deles, porém, aumentou. Se no ano passado, os bilionários mais jovens tinham, juntos, um patrimônio de US$ 11,8 bilhões, agora detêm um total de US$ 208 bilhões, segundo a Forbes. Grande parte desse aumento deve-se a Mark Zuckerberg, apontado neste ano como a 5ª pessoa mais rica do mundo, e que adicionou US$ 11,4 bilhões à sua fortuna. Aos 32 anos, ele tem um patrimônio estimado de US$ 56 bilhões. Zuckerberg detém um quarto do total da riqueza dos bilionários mais jovens somada e comanda uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.

Os Estados Unidos são o país com maior número de bilionários jovens – são 24 representantes (incluindo quatro imigrantes). A maioria (70%) mora na Califórnia e doze deles fundaram empresas como Airbnb, Uber, Instagram, Pinterest e Facebook.

Trinta dos 56 jovens bilionários atuais criaram suas próprias fortunas – 23 deles são dos setores de tecnologia e sete no setor de saúde.

As mulheres representam apenas um quarto da lista e somente uma delas é considerada “self-made”: Zhou Yifeng, da Oriental Energy Co, importadora e distribuidora de gás liquefeito de petróleo. Já a mulher bilionária mais rica da lista é a chinesa Yang Huiyan, que herdou de seu pai 55% de participação na Country Garden Holdings, empresa do ramo imobiliário.

Os 10 bilionários mais jovens do mundo: 

1. Alexandra Andresen – US$ 1,2 bilhão (Origem da Fortuna: Ferd) – 20 anos
2. Katharina Andresen – US$ 1,2 bilhão (Origem da Fortuna: Ferd) – 21 anos
3. Gustav Magnar Witzoe – US$ 1,6 bilhão (Origem da Fortuna: SalMar ASA) – 23 anos
4. John Collison – US$ 1,1 bilhão (Origem da Fortuna: Stripe) – 26 anos
5. Evan Spiegel – US$ 4 bilhões (Origem da Fortuna: Snapchat) – 26 anos
6. Ludwig Theodor Braun – US$ 1,1 bilhão (Origem da Fortuna: B. Braun Melsungen AG) – 27 anos
7. Patrick Collison – US$ 4 bilhões (Origem da Fortuna: Stripe) – 28 anos
8. Bobby Murphy – US$ 4 bilhões (Origem da Fortuna: Snapchat) – 28 anos
9. Wang Han – US$ 1,3 bilhão (Origem da Fortuna: Airline) – 29 anos
10. Eva Maria Braun-Luedicke – US$ 1,3 bilhão (Origem da Fortuna: B. Braun Melsungen AG) – 30 anos

Um destaque que a Forbes apresenta nesta lista é a ausência da jovem Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos que já teve uma fortuna estimada de US$ 3,6 bilhões. A estimativa, contudo, foi para zero em junho de 2016. A perda veio após a startup que fundou como a “promessa de revolucionar o mercado de diagnósticos médicos” passar a ser investigada por autoridades federais.

POR ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

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