Bolsonaro participa do desfile em Brasília sem a presença dos chefes de outros poderes
A bordo de um Rolls-Royce, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), chegou à Esplanada dos Ministérios por volta das 8h40 desta quarta-feira (7/9), acompanhado da primeira-dama, Michelle. Ele desceu do veículo antes do palanque destinado às autoridades e cumprimentou populares, quebrando o protocolo.
Bolsonaro ocupa o palanque sem a presença de líderes dos demais Poderes da República, como Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados; Rodrigo Pacheco, presidente do Senado; e ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) — o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) encontra-se no local reservado às autoridades. O dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, foi ovacionado assim que chegou ao desfile cívico-militar.
Acompanhe o desfile no vídeo abaixo:
Pouco antes do início do desfile, foram executados o Hino Nacional, o Hino da Independência e o Hino à Bandeira. Logo em seguida, a Esquadrilha da Fumaça deu início aos festejos do Bicentenário da República soltando fumaça verde, amarela e azul no céu de Brasília. Passaram pela Esplanada tratores, representando o agronegócio, e alunos de escolas públicas do Distrito Federal.
Após 1h de desfile, veículos militares, como tanques e jipes, avançam pela avenida, representando as Forças Armadas. As corporações policiais e os bombeiros também marcam presença no evento.
Chegada à Esplanada
O público começou a tomar conta da Esplanada dos Ministérios por volta das 7h30. Diversas caravanas e pedestres ocuparam as vias S1 e N1, bem como o gramado do Eixo Monumental, para acompanhar as comemorações do bicentenário da data. A programação inclui desfile cívico-militar e manifestações.
Ambulantes também se encontram no local, com bandeiras, alimentos e bebidas à venda. Além deles, apoiadores de diversos candidatos do Distrito Federal nas eleições deste ano aproveitaram para ocupar as ruas para pedir votos e entregar santinhos dos políticos.
A família da servidora pública Márcia Pimenta, 43 anos, chegou ao local por volta das 7h, acompanhada dos filhos, de 15 e 16 anos, e do namorado, George Gusmão, 50.
“É tradição da data. Importante para demonstrar patriotismo. O feriado é para isso. Pretendemos assistir ao desfile e só ir embora quando tudo acabar”, disse Márcia.
Também servidor público Marcos Moreira, 44, compareceu ao local do desfile acompanhado da esposa, Andressa Moreira, 30, e da filha do casal, Lívia, 6.
“É a primeira vez da minha filha. Viemos para ficar na Esplanada até o fim dos atos previstos. Acreditamos que será um dia alegre e para ratificar a Independência do Brasil”, comentou Marcos.
O casal Maria de Fátima, 69, e Luís Pires, 71, veio do Ceará para morar em Brasília há seis meses. Essa é a primeira vez dos dois em um evento do feriado da Independência na capital federal.
“Já conhecíamos o DF e, este ano, viemos para nos instalar aqui. Pegamos o metrô para chegar à Rodoviária (do Plano Piloto) e o clima, hoje, está maravilhoso. Todos por um bem comum. Nossa intenção aqui é exaltar o Brasil. A civilidade em primeiro lugar”, afirmou Fátima.
Na Esplanada, enfermeiros protestaram contra decisão que suspendeu o aumento do piso salarial da categoria, determinada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). “Enfermagem na rua. Barroso a culpa é sua”, gritaram os manifestantes.
Esquema de segurança
Policiais e bombeiros monitoraram a chegada dos manifestantes para o desfile.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o acesso de veículos de grande porte, como caminhões, segue proibido, conforme determinação do Governo do Distrito Federal (GDF). Caminhões não podem participar do desfile, previsto para a manhã desta quarta-feira (7/9), e dos atos políticos a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), marcados para a tarde.
Até as 8h15, o ponto de bloqueio, montado entre a Rodoviária do Plano Piloto e a Biblioteca Nacional, estava sendo respeitado. Logo depois, perto do ministérios, os manifestantes eram revistados por policiais militares.
A Secretaria de Segurança afirmou que mobilizou o efetivo necessário para manter a paz e a ordem ao longo do desfile e dos atos políticos. Mas, por questão de estratégia, não divulgou o número de militares escalados.
A pasta montou uma base de operações entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional. Além de coordenar as ações, o local servirá de ponto de apoio para eventuais atendimentos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).
Do Metrópoles
Não são patriotas só querem usufruir do nosso suado dinheiro infelizmente isso é uma vergonha.
Até onde eu sei todos, todas e todes foram convida(dos/des).
Essa muvuca de gente é a verdadeira pesquisa eleitoral…22 em 2022. Jair
Bolsonaro 2032
Kkkkkkkk. Será? Vai levar uma lapada de voto. Nem que seja no segundo turno. Quem viver verá