A Ulem foi absorvida pelos Saeltpa que só deixou de existir em 1958, mediante a lei que criou a Cemar, com a missão de produzir e distribuir energia elétrica em todo o Estado. Hoje, privatizada desde 2004, a Cemar acaba de ganhar o nome de Equatorial Maranhão, grupo que, em 15 anos, expandiu-se daqui para os estados do Pará, Piauí e Alagoas.

Expansão nacional
A holding Equatorial Energia tem forte atuação no setor elétrico brasileiro, nos segmentos de Distribuição, no Maranhão, Pará, Piauí, e Alagoas; Transmissão, com oito projetos ainda em estágio operacional e a Intesa, da linha operacional que cruza os Estados do Tocantins e Goiás; Geração, através da Termoelétrica Geramar (em Miranda do Norte); Comercialização, por meio da Sol Energias, e Serviços, com a 55 Soluções.

A Equatorial tornou-se o único grupo empresarial maranhense com ações na Bolsa de São Paulo (Bovespa) e fornece energia para 21 milhões de pessoas, sendo 7,5 milhões de consumidores. Esse grupo soma 2,5 milhões só no Maranhão. Para o presidente do grupo, Augusto Miranda, a Equatorial tem planos estratégicos mais ambiciosos, inclusive ingressar no ramo da energia solar, já tendo duas plantas em Coroatá, região dos cocais maranhenses.  Com a recente aquisição das concessionárias do Piauí e de Alagoas, a empresa avança para consolidar a marca com atuação nacional.

“A empresa pretende diferenciar-se no mercado de distribuição de energia. Vamos reforçar a qualidade dos nossos serviços, a ética, a transparência, o foco do cliente e o esforço para contribuir com o desenvolvimento dos Estados onde atuamos”, afirmou Augusto Miranda, sempre lembrando o fato de o grupo ter nascido no Maranhão, onde alcança a marca dos 99,8% dos moradores. Os 20 mil que ainda não sem energia, são moradores de localidades isoladas e distantes.

Já o presidente da Equatorial Maranhão, Augusto Dantas, detalhou para O Imparcial a transformação digital na companhia. É um novo site com aplicativo para smartphones e a nova Clara, assistente virtual: “Um novo jeito de atender para um novo momento”, pontuou Dantas. “Na era digital, estamos evoluindo em prol do cliente, que poderá escolher o melhor canal que lhe agradar”.

Do jornal O Imparcial