Deputado pastor do Maranhão mais Josimar de Maranhãozinho são alvos de operação da PF

Pastor Gil (PL-MA) na foto acima é um dos alvos da operação da polícia federal

Polícia Federal cumpre na manhã desta sexta-feira (11) mandados de busca e apreensão em endereços ligados a deputados federais do Maranhão e de Sergipe.

TV Globo apurou que entre os alvos estão os parlamentares Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE).

A operação da PF apura um suposto esquema de desvio de emendas parlamentares para os municípios do interior do Estado do Maranhão.

O g1 ligou para os deputados Maranhãozinho e Bosco Costa, mas as ligações não foram atendidas. Também ligou para o deputado Pastor Gil por volta das 8h30, mas o telefone estava desligado.

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski. Foram feitas buscas nas residências e locais de trabalho dos investigados. O ministro negou pedido para que fossem feitas buscas nos gabinetes dos parlamentares, na Câmara, em Brasília.

Deputado já foi investigado

O deputado Maranhãozinho já havia sido alvo de uma operação da PF, que aconteceu em dezembro de 2020, dentro de um inquérito que investigava desvio de emendas parlamentares.

À época, os investigadores estimavam um prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos.

A investigação da PF havia apontado que um deputado destinou emendas parlamentares para os municípios do interior do Estado do Maranhão, onde tem reduto eleitoral e que, os Fundos Municipais de Saúde, ao receberam os recursos, firmaram contratos fictícios com empresas “de fachada” que pertencem ao político, mas estariam em nome de ‘laranjas’, desviando, assim, o dinheiro público.

Depois, ainda segundo a polícia, essas empresas faziam saques e o dinheiro era entregue ao deputado, no seu escritório regional parlamentar em São Luís.

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

2 comentários sobre “Deputado pastor do Maranhão mais Josimar de Maranhãozinho são alvos de operação da PF

  1. Essa é uma prática comum, porém, na maioria dos casos, a coisa tão bem feita, que a turma escapa das investigações.
    É q nem a “rachadinha”, tds fazem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *