IFMA de Timon: Grevistas soltam carta aberta sobre o movimento

GREVE NO IFMA CAMPUS TIMON
Carta Aberta aos responsáveis e a comunidade timonense.

Os professores, professoras, técnicas e técnicos administrativos dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia estão em greve. Mas por que a GREVE? Afinal, é uma mudança brusca na rotina e nos planos de todos. Em respeito à comunidade escolar, a diretoria do SINASEFE e os Servidores do IFMA Campus Timon vem a público esclarecer:

A greve é um instrumento legítimo, um direito, usado diante de uma realidade que não assegura condições básicos para o desenvolvimento profissional dos trabalhadores e trabalhadoras. O Governo Federal, ao longo dos últimos 7 anos, vem deixando para depois o atendimento das reivindicações das categorias de profissionais da educação federal como a atualização salarial de ativos e inativos, que estão há 7 anos sem reajuste e viram seus salários corroídos pela inflação do período; A promoção da educação de qualidade só é possível mediante a valorização dos profissionais que desempenham um papel essencial para o desenvolvimento da sociedade brasileira.

Outra pauta de reivindicação é a recomposição do orçamento das Instituições Federais de Ensino, pois uma educação de qualidade exige que seja assegurado um orçamento adequado, que garanta recursos para pesquisa, ensino, extensão, infraestrutura, pessoal, manutenção de laboratórios, atualização de bibliotecas, assistência ao estudante e todas as demais necessidades financeiras que demandam uma educação eficiente e inclusiva.

Também é ponto de luta a imediata revogação do Novo Ensino Médio, que diferencia e sacrifica ainda mais a educação pública oferecida as camadas populares da sociedade brasileira.

Por tudo isso, nós professores, professoras, técnicas e técnicos administrativos dos IF’S no Brasil e em Timon acreditamos que A GREVE É JUSTA e se faz necessária para trazer a reflexão a público.

Esperamos contar com a compreensão da comunidade escolar e ressaltamos que o objetivo não é trazer prejuízos para formação de nossos alunos, todos os dias letivos serão devidamente repostos e o calendário acadêmico reorganizado ao término da greve.

Por fim solicitamos o apoio e participação a todas e todos timonenses que entendem a importância do IFMA como oportunidade de qualificação de qualidade para a juventude; neste momento esperamos a solidariedade de nossos alunos, pais, mães, familiares que compõem a nossa comunidade escolar para fortalecer a nossa luta. A Luta faz a Vida!

(Da Comissão organizadora do movimento grevista)

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

5 comentários sobre “IFMA de Timon: Grevistas soltam carta aberta sobre o movimento

  1. Nota mentirosa e tendenciosa do Movimento Paredista, não somente do IFMA, mas de todas as IES. Ano passado foi concedido reajuste de 9%, após sim, 7 anos sem qualquer aumento. Por falar nisso, onde estavam os grevistas no governo de Temer e Bolsonaro, que não concedeu R$ 1,00 real de reajuste e ainda assim não houve greve? Aparentemente o ideal seria um novo mandato bolsonarista para que tivéssemos mais alguns anos sem tal movimento.

    1. Então quer dizer que todos os institutos federais de todo o Brasil estão mentindo e vc está falando a verdade? Ah, vá militar em outro lugar cara

  2. É preocupante ver como alguns interpretam equivocadamente a luta por melhores condições na educação pública. É importante reconhecer que um reajuste único, mesmo que significativo como os 9% concedidos no ano passado, não resolve todos os problemas que enfrentamos. A defesa por melhores condições orçamentárias vai além de um único aumento salarial. Envolve a garantia de recursos adequados para infraestrutura, investimentos em pesquisa, melhorias nas condições de trabalho e tantas outras demandas que afetam diretamente a qualidade da educação.

    Quanto à ausência de greves nos governos anteriores, é preciso considerar o contexto político e social de cada período. A decisão de fazer greve não é tomada levianamente, e muitas vezes está relacionada à conjuntura política e à mobilização da categoria. Além disso, a falta de greves anteriores não invalida a legitimidade do movimento atual. Cada momento histórico tem suas peculiaridades, e é essencial focarmos no presente e nas reivindicações atuais, independentemente de quem esteja no poder.

    Não se trata de defender um ou outro governo, mas sim de lutar por melhorias contínuas na educação pública, independentemente de quem esteja no comando. É preciso unir esforços em prol de uma educação de qualidade para todos, sem politizar desnecessariamente uma causa tão fundamental para o desenvolvimento do país.

  3. É crucial compreender que a luta por melhores condições na educação pública é contínua. Os grevistas estão buscando não apenas aumentos salariais, mas também melhorias estruturais e investimentos necessários para garantir uma educação de qualidade para todos. É importante não desvalorizar seus
    sforços, mas sim apoiá-los na busca por um sistema educacional mais justo e eficiente.

  4. Rapaz um dia desse o dep do recesso disse que tinha colocado meio milhão nesse instituto. Será se ele colocou esse dinheiro mesmo ou colocou no bolso e esqueceu de entregar.

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