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Justiça aceita denúncia e policial de Timon que matou PM do Piauí após discussão banal, deverá ser julgado

A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina, aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra o policial militar do Maranhão, Francisco Ribeiro dos Santos Filho (na foto acima após ser agredido por populares, preso e levado pela polícia no Samu) , autor dos disparos de arma de fogo que mataram o policial militar do Piauí, Samuel de Sousa Borges(na foto abaixo), 30 anos. O crime aconteceu no dia 1º de fevereiro, na zona Leste de Teresina.

Segundo a decisão da juíza, o agora acusado pela morte de Samuel tem dez dias para apresentar a sua defesa. Ele permanece preso no presídio de Campo Maior.

A morte do policial – que era da Cavalaria da PM, mas estava lotado na vice-governadoria desde o começo de janeiro, chocou Teresina pela banalidade e brutalidade, já que o crime foi cometido na frente do filho da vítima, de apenas 8 anos. Samuel foi atingindo com dois tiros nas costas e um na nuca.

O cabo da Polícia Militar do Piauí filmou a própria morte. Um robusto inquérito policial com 139 páginas feito Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) revelou detalhes do caso.

 

 

 

 

 

Entenda o caso

O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, afirmou à imprensa que o homicídio se deu após perseguição de 1,5 km. A vítima estava indo deixar o filho na escola e se deparou com um suspeito em uma moto sem placa, com um volume estranho na cintura. Diante disso, teve início uma perseguição, seguidas de três abordagens.

“As duas primeiras ocorreram na Avenida Presidente Kennedy. Em uma delas, Samuel perguntou se o suspeito era policial ao passo que este respondeu que não devia satisfação”, contou o delegado. A terceira abordagem ocorreu no cruzamento das ruas Cândido Ferraz com Verbenas, bairro Joquei Clube, zona Leste.

“Lá o suspeito parou a moto e perguntou o que Samuel queria. Teve início uma briga e os seguranças da escola intervieram por imaginar que era um assalto. Nisso, eles se identificaram como policiais, mas a briga continuou porque o Samuel o indagou sobre a segunda arma do suspeito. Em um determinado momento, o Samuel tirou a chave da moto e disse que ia entregá-lo para Corregedoria e que se continuasse filmando, ia matá-lo. Samuel não acreditou que isso pudesse acontecer por ser um amigo de farda, mas ele deu três tiros com a intenção de matar”, relatou Baretta.

As três abordagens foram filmadas por Samuel que soltou o celular após receber os tiros.

 

Do cidadeverde.com

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade