“Não acredito que Schinneyder será impedido de ser candidato”, diz aliado sobre reforma eleitoral
A relatora do novo Código Eleitoral, Margarete Coelho (PP-PI), apresentou nesta quarta-feira um novo parecer à Câmara dos Deputados em Brasília. Com 905 artigos, o documento agora inclui a obrigatoriedade de uma quarentena de cinco anos, ou seja, cinco anos após deixar as atividades ou de aposentados, para militares, policiais, magistrados e integrantes do Ministério Público possam disputar eleições como candidatos.
Caso seja aprovado, a inclusão desta mudança pode ter reflexos em Timon com a pré-candidatura do coronel Schinneyder , assim como em todo o Brasil com outros pré-candidatos militares e até com o ex-juiz federal Sérgio Moro, que é pré-candidato a presidência da república.
Em Timon os aliados do coronel Schinneyder não parecem ter se abalado com a possibilidade de mudança. Alguns que conversaram com o eliaslacerda.com não manifestaram preocupação, pois acreditam que essa alteração no código eleitoral não passará na Câmara Federal.
O advogado Eliomar Feitosa, um dos homens da linha do coronel Schinneyder em Timon argumenta que a alteração no código eleitoral é discriminatória e restringe direitos de militares, juízes e promotores. Ele não acredita que o projeto possa ser aprovado. “”Não acredito que Schinneyder será impedido de ser candidato. Essa reforma não passa”, disse ele.
A mesma opinião comunga o ex-vereador Tales Waquim, um dos nomes que articulam a pré-candidatura do coronel a deputada estadual em Timon. “Mudar as regras do jogo agora não tem sentido. Por esta razão não tenho qualquer preocupação de que essa mudança seja aprovada”, disse.