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Operação da polícia federal sobre desvio de recursos da Covid-19 esteve em Timon nesta quinta (14)

Homens da polícia federal estiveram em Timon nesta quinta-feira (14) por conta da Operação Onzena, desencadeada contra o superfaturamento de compras de materiais usados no combate ao novo coronavírus.

Em consulta feita pelo eliaslacerda.com, o Secretário Municipal de Saúde de Timon, Jéferson Veras informou que a operação não esteve em nenhum órgão, posto de saúde, clínica ou sede da secretaria da cidade. “Não fomos alvo da operação”, disse ele.

De acordo com o que apuramos, a presença dos policiais federais em Timon foram para cumprir mandados de busca e apreensão em algumas filiais de empresas distribuidora de medicamentos que tem sede principal em Teresina.

Em coletiva à imprensa, o delegado responsável pelo inquérito Allan Reis de Almeida, chefe da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor), informou que os veículos apreendidos estão em poder da Justiça e podem ser levados a leilão para o ressarcimento do dinheiro público, caso sejam confirmadas as denúncias de superfaturamento na compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Os recursos também teriam sido usados na compra testes rápidos não recomendados pela  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A operação ‘Onzena’cumpriu 17 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a empresários e gestores públicos, todos sem foro privilegiado, relacionados a contratos públicos .

O superintendente da Controladoria Geral da União (CGU-PI), Glauco Soares Ferreira, acrescenta que foi observado ainda falta de transparência nos contratos e indícios de conluio entre empresas.

“Entrega de testes rápidos de uma marca distinta da que foi contratada, sendo que marca entregue pela empresa teve a designação de não-conforme […] além de serem entregues em quantidade inferior […] a falta de transparência nas cotações, o prejudicou o acompanhamento dos órgaos de controle”, acrescenta Glauco.

O superintendente em exercício da PF no Piauí, Alexandre Chaves de Andrade, se posicionou sobre críticas a atuação da PF durante a operação Campanile deflagrada esta semana e que também apura supostos desvios na Saúde.

“O trabalho da PF é técnico, busca provas e não apenas um processo licitatório. Podem ser trocas de mensagens, apreensão de telefone, uma anotação e outras provas que não bastam um ofício”, declarou superintendente em exercício da PF no Piauí.

 

Com parte das informações do cidadeverde.com

 

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Elias Lacerda

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Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade