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Porco-espinho aflora a sensibilidade ambiental de juiz de Timon

Um Porco-espinho surgido na cidade de Matões acabou inspirando e revelando a sensibilidade de um dos mais conhecidos juízes de Timon.

Ontem, quarta-feira (21),  o animalzinho indefeso e espantado com o avanço do agronegócio e a especulação imobiliária, foi encontrado na janela de uma casa em um dos bairros de Matões. Diante da cena cada vez mais comum no Brasil com a invasão e destruição das matas por parte dos homens, o juiz Simeão Pereira e Silva não se conteve e passou uma linda mensagem a todos nós. O recado do magistrado foi um verdadeiro convite a nossa cada vez mais necessária reflexão sobre o meio ambiente:

Confira abaixo:

11 Comentários

  1. O juiz Simeão Pereira,além do senso de justiça,deixa claro a sua sensibilidade,respeito e compromisso também, com a vida animal.O mundo como um todo,está precisando de comportamentos como este.

  2. A regiao foi inserida na extensao do matopiba. Espero que erros graves do passado nao se repitam agora. Ha como mitigar, mas nao impedir. Eu nao sou contra matopiba, mas contra o modo em que muitas vezes as coisas sao feitas. Sem criterios. Sem estudos tecnicos. Temos muitas riquezas naturais na nossa regiao: babacus, butitis, macaubas, fruticultura, a apicultura e meliponicultura podem ser desenvolvidas. Tanta coisa que pode gerar renda, trazer empregos, industrias, criar canais de vendas regionais, nacionais e internacionais. Nao entendo pq nossa regiao foge tanto do seu potencial que ate 2030 sera a terceira area q mais gerara empregos no Brasil e no mundo: a sustentabilidade. Espero que nao seja quase so maquina, tantos agrotóxicos, falta de compensacoes ambientais, de empregos e o dinheiro indo em sua grande maioria pra fora. A historia nos mostra isso la pro sul. Nao se pode permitir esse modus operandi ai. Venha soja, mas venha emprego, respeito, acoes pra diminuir impactos e beneficios a populacao. Por fim isso nao exclui o potencial das cadeias produtivas. Espero n ver babacuais derrubados pra dar lugar a soja por falta de projetos, de investimentos. Nas cadeias produtivas tem espaco pra porco espinho e sem espinho, pro bicho homem.

    1. Cleiton Miranda, não dá Pará ser extensão do matopiba não,essa região é região das matas dos cocias, transição entre a floresta amazônica que é um bom pedaço do nosso Maranhão, ou mata ciliar,e entre Piauí, mas com certeza é uma nova sub-fronteira agrícola

  3. Seria injustica nao agradecer o Dr Simeao por sua sensibilidade as cadeias produtivas e nossas riquezas naturais. Sempre houve apoio e torcida.

  4. Esse animal só é uma pontinha do Ice berg. Se você anda pelo município de Matoes-MA encontrará os grandes grupos empresárias comprando muitas propriedades e desmatando tudo para o plantio da soja. Se o Dr. Simeão der uma voltinha de Matoes até o povoado de Brejo de São Feliz pela MA 262 ele vai vê o que é a ação dos grupos da soja. A pontinha da floresta que tem é no povoado Boa Esperança,pois os proprietários não se curvam ao dinheiro do grupo da soja.

  5. Eis aí um problema terrível que assola o Brasil. Nosso País tomou uma decisão ao meu ver equivocada, que é transformar seu território em um imenso campo agrícola. O agronegócio não passa por crises, tem seu mercado garantido. Isso pode favorecer a balança comercial, mas traz uma serie de consequências danosas.Trazer esse “progresso” às custas de muitos prejuízos? O nordeste também entrou nessa através do chamado “Motopiba”, onde imensas areas de cerrado nos estados da Bahia, Piauí, Tocantins (região norte) e nosso querido Maranhão, estão sendo derrubadas para expansão da fronteira agrícola. Até onde se sabe isso começou nos anos 80 do século passado, mas se intensificou nos últimos anos. E agora chegou em nossa região. Os municípios de Parnarama, Matoes e ao nosso querido município de Timon. As matas são derrubadas, prejudicando as comunidades locais e os animais. Vendendo a ideia que trarão desenvolvimento, mas o preço a pagar ao longo do tempo, será muito maior, eu diria grave. O desenvolvimento deve ser buscado com planejamento. Acho que Timon traria mais proveito se colocasse a agricultura familiar em primeiro lugar e outros projetos que pudesse trazer beneficios para todos. As empresas do agronegócio estão cada dia mais ricas, mas e a pessoas? Não se deve ser desenvolvimento somente como uma questão de dinheiro. As pessoas da zona rural estão tendo sua história com a terra “arrancada”, em nome de um “desenvolvimento” que beneficia a poucos. Onde existe muita pobreza, esse “arautos” do “desenvolvimento” chegam com avidez. O eucalipto por exemplo, segundo especialistas precisa de muita água pra se desenvolver. Não tem lençol freático que aguente. As nascentes estão com os dias contados. Nosso querido Maranhão é um dos Estados que mais tem conflitos de terras há muitas decadas. Em Timon derrubavam uma grande quantidade de árvores para fazer carvão, já era gravíssimo e agora isso. Os cerrados estão sendo devastados. Esse “Progresso” de fato não vale a pena!

  6. Lamentável situações como essa. Os animais pedindo socorro, pagando um preço altíssimo sem ter feito a ninguém. Nada contra o agronegócio, mas tudo precisa ser planejado de forma coerente. Além de ver esse sofrimento dos animais, os cajus i, pequis, frutas nativas da região, ficarão apenas em nossas memórias. Tudo devastado.

  7. Infelizmente é o avanço tecnológico, ou seja, o progresso acabando com a vida animal. Parabéns ao renomado magistrado por total sensibilidade de alma, por manifesto amor aos animais, e por tamanha percepção.

  8. O DR.SIMIAO …..E UM HOMEM CATOLICO…..TEMENTE A DEUS GOSTA DA NATURESA….ADMIRA AS FLORES….E TEM UMA PAIXAO PELA PAZ… E UM JURISTA MUITO PREOCUPADO COM A VIDA…

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade