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Vereadores da base da prefeita Dinair falam pela primeira vez sobre a eleição da Câmara

 

Na primeira foto acima toda a base de vereadores e logo abaixo o vereador Celso Tacoane (camisa branca) ao lado de Felipe Andrade durante visita ao eliaslacerda.com

O eliaslacerda.com recebeu a visita de vereadores da prefeita Dinair Veloso. Em uma longa entrevista solicitada por eles, os parlamentares, Celso Tacone (PC do B), Felipe Andrade (PDT), Coca do Matapasto (DEM) e Thiago Carvalho (DEM), pela primeira vez, romperam o silêncio e falaram sobre a eleição para a presidência da Câmara Municipal, fato político ocorrido no dia 1º deste mês , mas que ainda hoje repercute na sociedade local.

Tendo a frente o vereador e candidato que disputou  a presidência da casa, Celso Tacoane, do PC do B, os parlamentares disseram que a conversa representa o pensamento dos outros vereadores da base como Pedro Augusto , o P.A (PL) , Márcio Sá (PSB) , Caic (PL), Da Luz (PT), Chagas Cigarreiro  (PSB) e Ivan do Saborear (PTB) , que por motivos de agenda não puderam comparecer, mas pediram para falar como tudo aconteceu até a eleição que culminou com a vitória do presidente atual Uilma Resende, do PDT.

Acima Tiago Carvalho (em primeiro plano) tendo ao fundo o vereador Coca do Matapasto.

Thiago Carvalho, do DEM, conta que ao contrário do que muitos estão a dizer, a base manteve sim longas conversas logo após a eleição municipal em 15 de novembro. “Nós vereadores da base fizemos várias reuniões antes da eleição. Conversamos com todos por muitas vezes na busca de ter um nome de consenso”, diz ele.

Outro fato desmentido pelos parlamentares é o de que o ex-prefeito Luciano Leitoa tenha influenciado os vereadores e escolhido o nome de Celso Tacoane para ser o candidato. “O candidato da preferência do Luciano Leitoa era o Márcio Sá. Todo mundo sabe disso, mas dentro do grupo ele não era o preferido dos vereadores. Ficamos então como pré-candidatos eu (Celso Tacoane), o Coca do Matapasto e o Uilma Resende. Os vereadores da base decidiram primeiro em maioria que o meu nome seria o escolhido para ser o candidato por entender que o Uilma Resende já foi duas vezes presidente da casa e seria justo que agora eu fosse o escolhido “, disse Celso Tacoane.

Thiago Carvalho lembrou que após a escolha de Celso Tacoane os vereadores da base, já com a saída de Uilma Resende,  que havia decidido ser candidato contra o nome do grupo, mantiveram dois encontros. “Participamos de um encontro no dia 29 de dezembro no sítio do ex-prefeito Chico Leitoa com a presença de Luciano Leitoa onde doze vereadores estiveram, incluindo Neto Peças (PSB) e Dr. Torquato (PDT), e todos tiveram a oportunidade de falar e manifestaram apoio a Celso Tacoane. Todos saíram  de lá manifestando o apoio e declarando que votariam no Celso. Nenhum se manifestou contra. O mesmo aconteceu no dia seguinte, na casa do vice-prefeito João Rodolfo, durante um almoço, onde apenas Dr. Torquato não participou alegando estar de plantão”, lembrou Thiago Carvalho.

Os vereadores lembram que logo após esses dois encontros os vereadores Neto Peças e Dr. Torquato simplesmente desapareceram e não mais foram localizados pelos vereadores da base tendo se escondido num sítio na zona rural de Timon e só aparecido no dia 1º de janeiro para a votação na chapa do vereador Uilma Resende.

Segundo Celso Tacoane, outro fato marcante da pré-eleição da Câmara, foi a posição do vereador ex-presidente da Câmara, Helber Guimarães. Ele diz que em meados de dezembro, Helber estava com o prefeito Luciano Leitoa e teria conversado com ele por telefone. “Só me chamava de presidente. Disse ao lado do prefeito que votaria em mim por gratidão de tudo que Luciano Leitoa teria feito a ele. Dias depois chegou a ligar de novo para mim para reafirmar o voto e chegou até mesmo a dizer que se eu tivesse um voto apenas, este seria dele”, relatou Celso.

Os vereadores disseram ser oportuno esses esclarecimentos porque até agora somente os aliados de Uilma Resende, deputado Rafael Leitoa e o próprio prefeito Luciano Leitoa, teriam se manifestado sobre a eleição.  Celso Tacoani ressaltou que no seu ponto de vista e da maioria dos vereadores que o apoiaram houve sim uma traição. “Se houve uma composição com a oposição para ganhar as eleições e nos tiraram dois vereadores da nossa base, não tem como imaginar que isso não foi traição”, concluiu o vereador.

 

11 Comentários

    1. Politico tem que permanecer fiel Ao povo, e trabalhar para o povo. O resto é formação de cartel.

      1. O Final de tudo já sabemos!!!
        Foi o mesmo quando elegeram o último presidente!!
        Se atacaram entre Si, cada um puxando pro próprio umbigo e somente o grupo Leitoa permaneceu com a mesma posição política, Vamos deixa esse assunto de Câmara para trás e olhar para frente!
        O mal se distroe por si só!
        A população não é besta, e essas figurinhas já com históricos drásticos não será esquecida, prova disso foi às eleições para vereador.
        PARABÉNS Celso pela postura e fidelidade ao grupo

  1. Como sempre o vereador Tiago Carvalho chorando. Bora trabalhar vereador. Deixar de discussão sem futuro.

  2. Vereador tem é que ter autonomia, e não ficar debaixo do chinelo de ninguém. Como é que fiscalizam?… se ficam só na base do “sim senhor” ?

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade