Servidores da prefeitura aguardam com expectativa por auxílio transporte
Previsto na Lei Orgânica do Município de Timon desde 1990, o vale-transporte nunca foi regulamentado integralmente pelas administrações públicas que passaram pela Prefeitura no decorrer dos últimos 26 anos. Segundo apurou o blog do Elias Lacerda, somente os servidores da Educação são amparados por esse benefício.
Cansado de esperar a boa vontade dos gestores do município, o Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Timon – SINSEP se reuniu com o prefeito Luciano Leitoa para mostrar a necessidade de extensão desse benefício para aproximadamente 500 servidores que reclamam que além de ganharem apenas um salário mínimo, tiram do próprio bolso para custearem o deslocamento de casa para o local de trabalho.
Em conversa com a Presidente do SINSEP, Isabela Ferreira(foto), o blog foi informado que desde janeiro deste ano o assunto está em pauta. Para atender a esse pleito o prefeito Luciano publicou uma portaria designando uma comissão para que elaborasse o estudo de viabilidade. No entanto o prazo que venceu em 05 de abril não foi respeitado, pois em vez de acatar a deliberação da comissão, conforme a ata final do estudo da viabilidade, o mesmo publicou uma nova portaria instituindo uma outra comissão com o mesmo o fim, prorrogando o prazo para 15 de junho de 2016.
O sindicato solicitou uma reunião com o prefeito para tratar novamente sobre os direitos requeridos anteriormente.
Como resposta, o gabinete agendou uma reunião com a diretoria para o dia 13 próximo. A expectativa entre os servidores é grande em relação a uma boa notícia que possa ter o prefeito, mesmo a data tendo caído na sexta-feira 13…
Vereadores não fazem nada…
Parece até que os que disputam eleição são extraterrestres ou vieram do céu ou do inferno. Claro que não. Saíram da mesma sociedade. Assim, por extensão, o que não presta é a própria sociedade. Vida de político não é fácil. Outra balela: não fazem nada. Tiremos pelos nossos vereadores. Como ponta de lança, vivem com a casa cheia de gente pidona. E as atende. Outra: político compra voto. E o eleitor vende. E eles não são censurados. São piores os que vendem a própria consciência. E mais: vereador não anda de porta em porta perguntando quem quer vender o voto. Muitas das vezes é o cidadão que vai procurar para oferecer. E há políticos éticos e corretos. Para não ferir suscetibilidades, cito três exemplos, de fora das nossas hostes: Wall Ferraz de Teresina; Haroldo Sabóia de São Luís e Cristovão Buarque, de Brasília. Não se pode generalizar. Sem falar que os políticos entre si, dão exemplo de civilidade e educação. Mesmo sendo adversários, tirando os debates em plenário, convivem muito bem. Lembro que há algum tempo atrás, Luciano e Sétimo foram vistos conversando em um bar. Em vez de serem elogiados por um gesto de civilidade, foram criticados. Até radialistas de maus-bofes, meteram o bedelho.
Dizem ainda que Vereador não faz nada. Outra calúnia. Dão três expedientes: nas sessões da casa; como membros de comissões e ainda atendem no gabinete e na residência. Podem dizer que eu estou defendendo os políticos. Claro. Eu também o sou e tenho envergadura moral para falar estas coisas. Vereador faz também o papel de assistente social. Sua importância nota-se quando se percebe que são úteis e não podemos viver sem eles.
Para concluir, cito um exemplo da década de 90. Um matador cruel e covarde, cabo da Polícia de Goiás, já havia assassinado seis mulheres, suas companheiras. Preso, foi levado ao programa do Ratinho e ao ser interpelado disse que “… era culpa dos políticos..”. Ratinho insistiu falando: “Você não se sente culpado de nada?” E ele, com as mãos no rosto, repetia: “… não. A culpa é dos políticos..,” Pode?!…
Portanto, mais respeito por aqueles que dão a sua vida à causa pública, às vezes em detrimento da própria família. Por isso é que na Grécia antiga o General Clístenes, um grande estadista, hostilizado pelos que o elegeram, sentenciou: “O povo é pior do que os políticos.”
Senhores críticos, quando numa emergência, não procurem ajuda de vereadores ou cabos eleitorais. Procurem os pastores; os padres ou entidades caritativas.
PROTESTO! MAIS RESPEITO COM ESTES ESCRAVOS DO POVO E ABNEGADOS DA SOCIEDADE ! ! !
(Da coluna Matéria Prima, do jornal O Leste, escrita pelo ex-vice-prefeito de Timon, Marcos Igreja)