Delegado de Matões fala sobre exame que revelará se o tabelião Mário Júnior foi ou não envenenado
Delegado de Matões – Plínio Napoleão
A morte do conhecido tabelião de Matões, Mário Júnior, ocorrida no último dia 5 de agosto, não é um caso encerrado para a polícia civil. Com informações nos bastidores da cidade dando conta de que ele poderia ter sido envenenado, a polícia segue investigando o caso.
Pelo exame cadavérico feito em Timon a causa da morte do tabelião teria sido mesmo ocasionada pelo uso excessivo de medicamentos, que pode ter ocasionado as hemorragias estomacais que resultaram no seu óbito no Hospital Regional de Caxias.
Entretanto, diante das conversas apontando para um possível envenenamento, a polícia recomendou que fossem colhidas amostras internas do corpo do tabelião para que fossem realizados exames laboratoriais mais complexos que podem revelar com segurança se o tabelião foi ou não envenenado.
Em conversa na tarde desta terça-feira (12) com o titular do eliaslacerda.com, o delegado de Matões, Plínio Napoleão contou que continua aguardando o resultado dos exames solicitados. Ele afirmou que não foi informado ainda sobre quando deverá sair o resultado. “Continuamos aguardando. Às vezes a polícia civil solicita até que esses exames sejam feitos em outros estados. Esta semana devo obter mais informações sobre o andamento de nossa requisição. Com o resultado vamos ter a certeza do que causou verdadeiramente a morte do tabelião”, informou o delegado.
Mário Júnior(foto logo acima)morreu no dia 5 de agosto último depois de ser levado para o Hospital Regional do Estado em Caxias com uma crise de hemorragias no estômago. Muito conhecido na cidade, a morte dele abalou Matões.
O tabelião tinha 58 anos, foi vice-prefeito de Matões na gestão de Rubens Pereira de 1993 a 1996. Seu irmão, Inácio Carvalho é o atual presidente da Câmara Municipal e seu filho, Mário Carvalho Neto, é casado com uma filha do casal Pereira formado por Rubens Pereira e a ex-prefeita Sueli Pereira.
