Assista ao vídeo: Morto desde sexta (22), pastor que disse que ressuscitaria é sepultado na presença de multidão
Em carta, ele disse que teve revelações do Espírito Santo e que passaria por “mistério de Deus” no 3º dia após morte; mas não ressuscitou
Goiânia – O corpo do pastor Huber Carlos Rodrigues, que escreveu que ressuscitaria após três dias e atraiu multidão em cortejo, foi enterrado na madrugada desta terça-feira (26/10), em Goiatuba, na região sul de Goiás. Centenas de pessoas marcaram presença na porta da funerária da cidade, durante horas e debaixo de chuva, para acompanhar o caso. O enterro só foi realizado depois de a mulher do religioso se convencer de que ele não ressuscitaria mais.
O corpo de Rodrigues estava na funerária deste sexta-feira (22/10). Vídeos mostram uma multidão aguardando o cortejo. Várias pessoas filmaram tudo, acreditando que o pastor poderia ressuscitar, e cantaram em homenagem a ele. Uma live chegou a ser feita no Facebook, com 11 mil pessoas on-line.
Apesar da espera e da expectativa das pessoas, como o pastor não ressuscitou, o enterro foi realizado à 0h30.
Veja vídeo:
Morte
O pastor morreu por complicações cardiorrespiratórias em um hospital de Itumbiara, a 55 km de Goiatuba. Em uma carta, assinada em 2008, o pastor disse que teve divinas revelações do Espírito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, onde ressuscitaria às 23h30 – três dias após sua morte. O prazo terminou na noite de segunda-feira (25/10).
A declaração foi assinada por duas testemunhas na época. Após a morte, o corpo do pastor ficou em um local refrigerado na funerária. O prazo de três dias foi respeitado a pedido da família.
Ressurreição
Ainda na declaração, o pastor afirmou que, por meio da sua ressurreição, pessoas passarão a ouvir a mensagem de Deus e a crer nela. “Eu não serei a luz, mas testificarei a luz, a luz verdadeira que veio ao mundo e ilumina todas as pessoas.
Por meio de nota, a Prefeitura de Goiatuba informou que a Vigilância Sanitária chegou a notificar a funerária a realizar o sepultamento imediato do corpo, observando uma resolução que dispõe sobre o Controle e Fiscalização Sanitária do Translado de Restos Mortais Humanos.
O casal estava junto há 26 anos e não tiveram filhos.
Do site Metrópoles
Raimunda Pessoa Cabral da Silva
Comentou em 26/10/21