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Mais de 50 agentes de trânsito vão trabalhar no carnaval de Imperatriz

Mais de 50 agentes de trânsito vão trabalhar no carnaval de Imperatriz

 Quem dirige após ingerir bebida alcoólica coloca em risco a vida não apenas do motorista, mas dos passageiros no veículo e das pessoas à sua volta. (Foto: Divulgação)

Embaladas pelo clima festivo, muitas pessoas fazem escolhas erradas, descuidam da própria segurança e colocam a vida de quem está a sua volta em risco. Isso, infelizmente, é muito comum quando o “Trânsito e Carnaval” estão associados. Diante disso, a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, Setran, vai disponibilizar mais de 50 agentes de trânsito nos principais pontos da folia.

Segundo o Departamento Nacional de Trânsito, Denatran, o consumo de álcool ao volante é responsável por, aproximadamente, 65% dos acidentes de trânsito, tornando a combinação de bebida e direção mais frequente durante o carnaval.

O agente de trânsito e supervisor geral que vai comandar todos os dias de carnaval, Wesleu Barbosa, explica que quem dirige após ingerir bebida alcoólica coloca em risco a vida não apenas do motorista, mas dos passageiros no veículo e das pessoas à sua volta. “Por isso é tão importante não dirigir após beber, nem permitir que pessoas próximas tenham esse tipo de conduta”.

Além de acidentes de trânsito, o álcool no organismo causa diversos males à saúde. “Dores de cabeça, enjôos e vômitos são apenas a ponta do iceberg. Todos esses sintomas podem trazer complicações prolongando suas alterações no organismo até gerar problemas mais graves”, esclarece a enfermeira Verônica Cristina.

Vale lembrar que em uma colisão, a presença de 0,3 miligrama ou mais de álcool por litro de ar, já é considerado pelo Código de Trânsito Brasileiro infração gravíssima, cabendo punições administrativas como multa e suspensão da habilitação, até processos criminais, caso haja feridos ou mortes no acidente.

A Lei nº 13.546/2017 prevê para o condutor que provocar acidentes com morte, lesões graves ou gravíssimas, pena de 5 a 8 anos de reclusão.

Da assessoria

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade