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Assista: Prefeito de Teresina volta atrás e suspende o rodízio de veículos no centro

A proposta da Prefeitura de Teresina de instalar o rodízio de carros no Centro da capital foi suspensa. A decisão foi anunciada pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) durante entrevista ao Jornal do Piauí. De acordo com o prefeito, a suspensão foi tomada para não prejudicar os trabalhadores das atividades essenciais.

“O rodízio foi suspenso na cidade de Teresina. Isso como forma de não prejudicar os trabalhos essenciais como a saúde. A prefeitura entendeu ser melhor suspender a implantação”, afirmou. A decisão foi tomada pelo Comitê Gestor da Covid-19, que entendeu que o rodízio poderia gerar outras formas de aglomerações na capital, como o uso do transporte público por um número maior de pessoas.

De acordo com a proposta que foi anunciada pela Strans no final de semana, o rodízio entraria em vigor amanhã e afetaria a região central que engloba as avenidas Maranhão, Higino Cunha e Miguel Rosa. A medida causou grande reação da população, e principalmente, dos trabalhadores das atividades essenciais que temiam serem prejudicados.

A possibilidade de rodízio também recebeu críticas na Câmara de Teresina. Os vereadores da oposição chegaram a afirmar que buscariam medidas legais para impedir a implantação da medida na capital.

Apesar da decisão de cancelar o rodízio, o prefeito Firmino Filho voltou a pedir que as pessoas só se desloquem para a região do centro, se tiverem necessidade real. A prefeitura afirma que nas últimas semanas foi registado um crescimento no número de veículos circulando naquela região.

“O isolamento social é necessário para que o vírus não circule. Isso é importante para que os casos de infectados sejam reduzidos. E com isso, possamos abrir as atividades econômicas com segurança”, afirmou.

Respiradores

Firmino comentou ainda o destino dos 70 respiradores que chegaram hoje da Turquia. Segundo ele, mais da metade vão para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

“50 vão para leitos adicionais dentro do HUT. Outros 10 respiradores serão colcoados em leitos de estabilização nas UPas e 10 no hospital finatrópico que aumentará a sua capacidade em 10 leitos e todos ficarão à disposição do sistema municipal. Com a chegada desses leitos teremos segurança na assistência dos pacientes daqui e interior, que por ventura vierem”, explicou o prefeito.

O gestor comentou ainda a batalha judicial para que o sistema de saúde não volte a funcionar por completo. “Essa semana saiu uma liminar que permite o funcionamento do sistema de saúde e nós estamos questionando na justiça. Nós entendemos que a chegada desses pacientes do Maranhão poderá trazer um novo ciclo da doença”, afirmou.

Firmino disse ainda que a reabertura das atividades econômicas precisa ser segura e que leve em consideração alguns fatores, como a queda de casos e mortes.

“Não reabriremos tudo numa vez só. Serão em fases. Na primeira fase teremos os serviços mais seguros e que tenham baixam impacto na movimentação da cidade, ao mesmo tempo os setores com maior capacidade de gerar emprego, como a construção civil. Vão ter que respeitar vários protocolos de segurança. Essa é a nossa estratégia bastante clara e vamos comunicar à população”, declarou o prefeito sem mencionar quando acontecerá a reabertura.

“Não podemos falar em data ainda”, finalizou.

Do cidadever.com

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade