Lei orçamentária: Associações de moradores querem promotoria mediando entendimento Câmara e prefeitura

Acima veja foto da visita dos presidentes de associações a Câmara. Da esquerda para a direita: Vereador Neto Peças, presidente Salazar (bairro Marimar), vereador Uilma Resende, Valber Cruz (bairro Julia Almeida), Maurício Alves (bairro Cícero Ferraz) e Compadre Dió (bairro Novo Tempo).

Os prejuízos que podem causar a cidade pela falta de entendimento entre a prefeitura de Timon e a Câmara Municipal em relação a não aprovação da Lei Orçamentária já chegou a boa parte das ações de moradores de bairros. Líderes comunitários descobriram que a cidade pode perder milhões de reais em novos investimentos se a Lei não for aprovada no legislativo municipal.

Por conta disso, na manhã desta quinta-feira (20/01), um grupo de presidentes de associações de bairros, representando os Bairros Vila Cícero Ferraz, Julia Almeida, Novo Tempo e Marimar procuraram os poderes executivo e legislativo local na intenção de obter uma posição concreta a respeito da votação da Lei Orçamentária 2022, visto que a falta de votação da mesma já está prejudicando a população.

Na ocasião, os presidentes foram recebidos pelo Secretário da Casa Civil, o advogado Saney Sampaio, representando o executivo municipal, na Câmara Municipal, pelo presidente Uilma Resende e, pelo vereador Neto Peças, quando ouviram as explicações do representante do executivo e legislativo quanto ao entrevero que está metido o município.

A comissão se fez representada pelo Advogado Maurício Alves, presidente da Associação da Vila Cícero Ferraz; pelo senhor Celso Salazar, presidente da Associação do Bairro Marimar; pelo radialista Valber Cruz, presidente da Associação do Bairro Julia Almeira; e, pelo senhor Dio, presidente da Associação do Conjunto Habitacional Novo Tempo.

O advogado Maurício Alves disse: “A conversa com os representantes dos dois poderes foi positiva no sentido de ouvirem o legislativo e o executivo, entendemos que ambos têm muito bem fundamentada suas justificativas, mas a população não pode sofrer com as consequências desse impasse, o que já vem ocorrendo, algo precisa ser feito. Mas não temos dúvidas de que a responsabilidade e competência Constitucional e Legal de votar o orçamento é da Câmara Municipal”, acrescentou o presidente Maurício.

“Nós apelamos para o bom senso e sensibilidade dessas autoridades, precisamos urgentemente que esta Lei Orçamentária seja aprovada pela Câmara Municipal, independentemente de qualquer discursão ou preferência política de lado A ou B, a população não pode ser prejudicada. Iremos nos movimentar juntamente com os colegas presidentes de associações e demais lideranças comunitárias visando contribuir para que esta situação seja resolvida o mais breve possível”, acrescentou Maurício Alves.

Segundo os presidentes, eles irão agora procurar o Ministério Público para intentarem uma agenda entre os poderes em questão e com a participação dos presidentes de associação e de mais lideranças comunitárias.

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *