
A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta terça-feira (12) 11 mandados de busca e apreensão pela 79ª fase da Operação Lava Jato. Nesta fase, são investigados pagamentos de propina na Transpetro e operações de lavagem de dinheiro por meio da negociação de imóveis e obras de arte.
Segundo a PF, são três mandados no Rio de Janeiro, dois mandados em Brasília, dois em São Luis do Maranhão, dois em São Paulo e um em Angra dos Reis.
O G1 apurou que mandados são cumpridos nos endereços de Márcio Lobão e Edison Lobão Filho, filhos do ex-ministro Edison Lobão. O pai dos investigados não é alvo da operação desta terça-feira.
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Obras de arte são apreendidas em nova fase da Lava Jato, nesta terça-feira (12) — Foto: Reprodução/TV Globo
Em São Luís, no Maranhão, foram apreendidos carros de luxo e um helicóptero.
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Um helicóptero foi apreendido durante a operação, segundo a PF — Foto: Reprodução/PF
Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª Vara Federal em Curitiba.
O G1 tenta contato com as defesas dos investigados.
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Carros de luxo foram apreendidos pela Lava Jato em São Luís (MA) — Foto: Divulgação/PF
Investigações
As investigações apuram fraudes em licitações por meio de pagamento de propina a executivos da Transpetro.
Os crimes investigados aconteceram entre 2008 e 2014, segundo a PF, com pagamento de R$ 12 milhões em propinas.
As investigações apontam que a propina era paga em espécie, e a lavagem do dinheiro acontecia por meio da compra de obras de arte e imóveis.
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Polícia Federal deflagra 79ª Fase da Operação Lava Jato nesta terça-feira (12) — Foto: Divulgação/PF
A operação desta terça-feira é um desdobramento da 65ª fase da Lava Jato, deflagrada em setembro de 2019.
Uma das transações investigadas foi a compra de um apartamento de alto padrão em 2007 por R$ 1 milhão e vendido menos de dois anos depois por R$ 3 milhões, em uma valorização que, de acordo com a PF, não correspondia com as condições do mercado financeiro da época.
Na lavagem de dinheiro por meio das obras de arte, segundo as investigações, notas fiscais e recibos eram emitidos à Receita Federal com valores menores do que eram efetivamente praticados. Segundo a PF, a diferença entre o valor pago e o declarado variava de 167% a 529%.
Em uma fase anterior da operação, segundo a PF, já foram encontradas obras de arte na casa de um dos investigados que apresentavam variações significativas entre o preço de aquisição declarado e o valor de mercado, em patamares de até 1.300%.
Do G1