Polícia pede e juíza mantem prisão de estudante que sequestrou professora em Timon
A juíza de Direito Plantonista Raquel Araújo, da 3ª Vara Criminal de Timon, converteu a prisão em flagrante do jovem que sequestrou a professora em Timon para preventiva(reveja o caso clicando aqui). Na decisão, a magistrada entendeu que há “fortes indícios de reiteração delituosa caso o estudante permaneça em liberdade”.
A defesa do estudante Rodrigo da Silva Nascimento, de 19 anos, alegou que o jovem sequestrou a professora em Timon durante um momento de surto psicótico.
“[…] no tocante ao requerimento de instauração de insanidade mental formulado pela Defensoria Pública, encaminhem-se os autos à vara criminal competente para adotar as providências que entender cabíveis”, decidiu a juíza Raquel Araújo na decisão publicada em 25 de fevereiro no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Quanto a essa hipótese, a Polícia Civil do Maranhã afirmou que Rodrigo não tem histórico de problemas psiquiátricos e, por conta disso, estava descartada essa hipótese.
O estudante ainda está no HUT sob a custódia da polícia e com a decisão da juíza após receber alta deverá ser encaminhado a Unidade Prisional de Timon, onde aguardará o seu julgamento.
Inquérito policial
O estudante Rodrigo da Silva deve indiciado por sequestro, cárcere privado e tentativa de feminicídio contra a professora Priscila Guimarães, de 30 anos, na cidade de Timon (MA). A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Maranhão. O delegado Michel Sampaio, do 1º Distrito Policial de Timon, preside o inquérito.
A professora foi mantida refém dentro de um carro por cerca de 2 horas em frente ao 11º Batalhão da Polícia Militar, na noite do dia 23 de fevereiro. Ao liberar a professora, Rodrigo avançou contra um policial e foi contido a tiros. O jovem foi encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) onde foi atendido e, após receber alta, levado à Unidade Prisional de Timon.
Segundo a assessoria da Polícia Civil do Maranhão, o estudante ainda não prestou depoimento porque recebeu alta no período do Carnaval e por conta disso a equipe não conseguiu interrogá-lo em tempo hábil.
Do cidadeverde.com
Francisco da Silva Feitosa
Comentou em 05/03/22