Já no início do ano, a Prefeitura de Timon abre agenda de reuniões com sindicatos e, nesta manhã de quarta-feira (23.01), o prefeito recebeu em seu gabinete representantes dos sindicatos dos Agentes Comunitários de Saúde (SINACST) e dos Trabalhadores em Educação (SIMTERPUM). Além de receber novas demandas das categorias, a administração municipal discute novas ações que visam trazer mais qualidade do atendimento ao cidadão timonense.
Participaram das reuniões os secretários de saúde, Márcio Sá, e educação, Dinair Veloso, o procurado do município, João Santos, e o secretário de administração, Raimundo Lima. As reuniões aconteceram em horários distintos e cada um dos sindicatos pôde expor suas questões.
SINACST
Os 350 Agentes Comunitários de Saúde foram representados pela diretoria e a assessoria jurídica do sindicato. Dentre os assuntos expostos estiveram: a planificação no sistema de saúde, atendimentos na zona rural e a contratação de novos médicos, após a saída de profissionais cubanos do Programa Mais Médicos, no final do ano passado.
De acordo com o secretário de saúde, Márcio Sá, “a categoria tem atingido muitas conquistas ao longo dos anos e dentre elas estão a insalubridade, novos fardamentos, décimo quarto salários e pagamento em dia, mesmo havendo atraso de recursos por parte do Governo Federal. Os vencimentos dos ACS têm uma compensação do município e a gestão tem se mantido firme através do planejamento para manter tudo como deve ser”. Os agentes discutiram sugestões para melhorar o serviço prestado à população.
SIMTERPUM
Um dos principais assuntos tratados foi o novo reajuste anual do piso dos professores, que deverá ser encaminhado para aprovação na Câmara de Vereadores e posterior sansão do prefeito. O diálogo com a categoria é para esclarecer os pontos relevantes do reajuste, seguindo os critérios da capacidade financeira do município.
Outro ponto importante tratado na reunião foi a alteração do início das aulas da rede municipal, o que acontecerá devido ao atraso na votação orçamentária de 2019 pela Câmara de Vereadores. Por conta disso, a Prefeitura ficou impossibilitada de realizar as licitações de merenda escolar e demais serviços necessários para início do ano letivo.
Um novo concurso para preenchimento de novas vagas para professores efetivos começou a ser discutido com o sindicato. A proposta é que ainda este ano seja realizado um novo certame com 500 vagas, mas, para isso, uma lei precisa ser votada na câmara, a fim de que seja possível fazer o concurso e não comprometer o pagamento dos professores no futuro.
