Supremo condena deputado bolsonarista a 8 anos e 9 meses de prisão

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, na noite desta quarta-feira (20/4), maioria para condenar o deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). Relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes votou pela aplicação de pena de oito anos e nove meses de reclusão, inicialmente, em regime fechado para o réu. Até o momento, ele foi acompanhado por Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Luiz Fux.

O ministro André Mendonça também decidiu pela condenação, mas a 2 anos e 4 meses de prisão. Nunes Marques foi o único a recomendar a absolvição do deputado. Ainda cabe um recurso da defesa e, por isso, Daniel Silveira não será preso imediatamente. O ministro Luiz Fux encerrou a sessão após o voto.

Moraes também propôs a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos enquanto durar o cumprimento da pena, além do pagamento de multa fixada em R$ 192 mil com correções monetárias.

Durante o voto, Moraes disse que liberdade de expressão não pode ser usada como “escudo protetor” para a prática de crimes ou ataques à democracia. “A liberdade de expressão existe para opiniões contraditórias, jocosas, sátiras, opiniões, inclusive, errôneas, mas não para opiniões criminosas, imputações criminosas, discurso de ódio, atentado contra o Estado de Direito e democracia”, disse.

Daniel Silveira é réu por estimular atos antidemocráticos e ameaçar as instituições. Em fevereiro do ano passado, ele ainda defendeu a extinção do STF e a volta da ditadura. O bolsonarista chegou a ser preso por divulgar vídeo com ameaças a ministros do Supremo, mas acabou liberado em novembro de 2021.

Do Correio Brasiliense

 

Quem é Daniel Silveira

Com informações do Metrópoles- Daniel Lucio da Silveira, nascido em 1982, é um ativista pró-bolsonaro, ex-policial, youtuber e deputado brasileiro. Natural de Petrópolis, no Rio de Janeiro, ele é conhecido por colecionar polêmicas envolvendo temas políticos.

 

De 2006 a 2007, Silveira trabalhou como cobrador de ônibus. À época, o homem foi acusado de ter entregado atestados falsos para justificar faltas. .

 

A má conduta quase custou o ingresso do deputado no concurso da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ). Após recorrer à Justiça, ele conseguiu a vaga e o caso prescreveu em 2016.

 

Militar por sete anos, Silveira já chegou a admitir, em entrevista à revista Piauí, ter matado ao menos 12 pessoas, “mas dentro da legalidade, sempre em confronto”, segundo ele.

Assista ao julgamento completo abaixo no vídeo: 

https://youtu.be/dvaORTHo7RQ?t=866

Elias Lacerda

Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade

8 comentários sobre “Supremo condena deputado bolsonarista a 8 anos e 9 meses de prisão

  1. Enquanto isso, liberara ladrão, não inocenta é verdade, mas usa artifício para libera-lo!

  2. E o povo ainda elege pessoas desse naipe…Prova q temos muito de contragosto, diga-se de passagem, é esse Presidente q aí está! Mas por quanto tempo? Eis a questão! O q não é pra sempre a gente aguenta…

  3. Maior vergonha é o cara achar que um ladrão condenado em três instâncias e solto por um bando de quadrilheiros do STF é inocente e dizer que vai votar nele, sabendo que o ladrão fala com o diabo num salão de macumba e dizer que quem é ladrão é um presidente que tá a 3 anos e 4 meses sem corrupção e não dizem qual o roubo que o mesmo fez é muita hipocrisia.

  4. Brasil de herisias. Poderes harmônicos, assim diz a Constituição…. povo besta que assiste e concorda com o desmando noticiários de escândalos de representantes fingir dizer que honrou, jurou amor ao cargo que iria representar na éticapromovendo orgulho soberano. Está aí que nada disso é verdade, nada disso procede ao ético, exigindo do homem público exemplo e moral. E assim a República vai dando desfile de gente pequena que exerce cargo relevante no nome do povo: Quem é negligente? Os três poderes, povo ou o político indicado pra servir? Nenhum dos três…resposta.. Tudo fede

  5. Isso é importante para a vida democrático do país. O judiciário existe para botar freios nesse tipo de gente. Mu.Mu.Mu.

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