Pegou mal para o senador Roberto Rocha uma postagem sua no Facebook detonando a gestão de quem ele chamava de amigo até bem pouco tempo atrás. Ao criticar a divulgação de um relatório de balneabilidade das praias de São Luís, emitido pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, dirigida pelo seu amigo Marcelo Coelho, Rocha o taxou de irresponsável e criminoso.
O fato repercutiu em alguns blogs do estado e acabou por prejudicar mais ainda a imagem do senador do PSB. Roberto mostrou que aqueles que não rezam nos seus interesses políticos podem pagar com esse tipo de ataque.
Foi assim com o próprio governador Flávio Dino. Aliados do chefe do executivo estadual são unânimes em afirmar que depois de eleito pelo grupo do governador em 2014 numa eleição dificílima contra Gastão Vieira, o senador não esperou nem mesmo um ano para manifestar seu interesse em ser governador e com isso romper com o governo Dinista para ver seu projeto político viabilizado em 2018.
Mas voltando ao caso do atual secretário de Meio Ambiente do Maranhão, o curioso é que a nomeação de Marcelo para o primeiro escalão do governo Dino aconteceu exatamente por recomendação do senador que hoje o acusa.
A relação de amizade e política entre os dois, ambos filiados no PSB, sempre foi intensa. Tanto que Coelho comandou a secretaria municipal de Agricultura, Pesca e Abastecimento da Prefeitura de São Luís (Semapa) nos primeiros anos da gestão Edivaldo Holanda por indicação de Rocha, então vice-prefeito da capital.
Sobre os ataques sofrido pelo senador, o Secretário Estadual do Meio Ambiente, Marcelo Coelho, preferiu não responder ao colega de partido. Ficou em silêncio. Talvez por entender que o silêncio às vezes é o melhor remédio contra críticas injustas e carregadas de interesses políticos…
(Com parte das informações do blog do Domingos Costa)
