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Caxias do Maranhão completa hoje 183 anos- conheça sua história e riquezas


Vista aérea do Centro de Cultura e Prefeitura. Foto CJ Flash

No dia 05 de julho de 1836 o município de Caxias se emancipou politicamente. A data é para muitos historiadores a verdadeira data de comemoração do aniversário da cidade, que este ano completou 183 anos.

Porém, o 1º de Agosto é considerado oficialmente o aniversário de Caxias por marcar a data de adesão do município à Independência do Brasil. No dia 01 de agosto de 1823, o povo caxiense livrou-se do domínio português, tornando-se um próspero centro comercial e soberano à nova Província do Maranhão. Os caxienses comemoram nesta data a bravura do povo, já que Caxias foi o último foco de resistência à guerra.

Os documentos históricos dão conta que Caxias só é elevada a categoria de cidade 13 anos depois de aderir à Independência, em 05 de julho de 1836. O poeta Wybson Carvalho, membro da Academia Caxiense de Letras (ACL) faz um retrospecto histórico explicando que o território onde o município está situado se transforma em cidade por meio de uma lei provincial.

Caxias – Histórico e datas marcantes

Por Wybson Carvalho

Nesta sexta-feira, 05 de julho, Caxias completa 183 anos de Emancipação Política.

Aldeias Altas – no século XVII, quando os portugueses com suas investigações e explorações iam invadindo o interior da Província, os índios Gamelas e Timbiras, perseguidos ou aterrados se foram recolhendo às florestas e montanhas e, principalmente, à margem direita do Rio Itapecuru.  Encontraram um lugar, que acharam muito próprio para, nele, se abrigarem e se defenderem, e assim fundaram bastantes aldeias. Está este lugar em distância de 80 léguas ao sudeste da capital pouco mais ou menos na latitude meridional de 5º 9’ e na longitude ocidental 45º 12’

Quando o governador e Capitão-General Joaquim de Melo Povoas (sobrinho do Marques de Pombal, construiu o hoje Palácio dos Leões), dando conta ao governador da Metrópole de sua viagem pela capitania no ano de 1766, ofício de 17 de junho do ano seguinte escreveu que se segue: segundo o caxiense César Marques.

“Aldeias Altas é o ponto de comércio de todo este sertão e virá a ser uma grande povoação e também me parece que era bem fundada ali uma vila, porque tem bastante pessoas capazes de servirem na Câmara, e três Companhias, que hão de ser de Cavalaria Auxiliar.”

Pouco tempo depois foi criada a Justiça Provincial.

Em 04 de junho de 1796, D. Fernando Antonio de Noronha disse para Portugal “que esse julgado havia sido de considerável aumento em população, cultura e comércio pelo que deveria ser elevado à dignidade de Vila, mormente quando tinha se constituído ponto central comunicável as capitanias do Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia e a todos estes vastíssimos sertões.

No inicio da segunda metade do século XVIII Caxias possuía um estabelecimento de instrução superior, e a este seminário muitos filhos do Piauí e também das Minas da Natividade, vinham buscar educação segundo o historiador inglês R. Southey.

Em dezembro de 1762 o governador e Capitão-General do Estado do Maranhão Gonçalo Pereira Lobato e Sousa em ofício dirigido ao ministro português perguntava “o que devia fazer das livrarias do Colégio Grande do Convento de Alcântara e do Seminário das Aldeias Altas, constantes de milhares de volumes grandes e estimáveis de todas as ciências escolhidas e especiais, a fim de não se estragarem por falta de uso o que seria muito a lastimar-se”.

Vila – Em 31 de outubro de 1811 foi conferido o título com prerrogativa de Vila, sendo criada com as solenidades de costume em 24 de janeiro de 1812.

Foi seu primeiro Juiz de Fora o Desembargador Luiz de Oliveira Figueiredo e Almeida, que vindo de Lisboa, chegou a São Luis em outubro de 1812 e chegava a Caxias em janeiro de 1813.

Proclamada a Independência do Brasil no dia 07.09.1822, no país não reinou a calma e, nos estados da Bahia e Maranhão, as lutas contra a nossa Independência foram mais sangrenta, e o Maranhão só vem aderir à causa da nossa Independência em 28 de julho de 1823, e Caxias é o último foco de resistência.

Segundo o historiador caxiense César Augusto Marques, a Vila de Caxias aderiu à causa da Independência da seguinte forma:

A junta provisória do governo do Ceará desejando favorecer as intenções dos habitantes do Piauí, que ambicionavam a sua independência, deliberou expedicionar para essa província o governador das Armas José Pereira Filgueiras e o membro mais votado Tristão Gonçalves Pereira Alencar Araripe, para que promovesse o bom êxito do tal projeto.

Pondo-se em marcha os expedicionários a 30 de março de 1823, recebeu o dito governador, a carta imperial de 16 de abril do mesmo ano, autorizando-o a reunir toda a força para proclamar a Independência do Maranhão.

Apresentou-se a junta em frente de Caxias com perto de 6000 homens, e depois de longas fadigas e privações, no dia 31 de julho do dito ano celebrou-se uma honrosa convenção em sessão extraordinária da Câmara Municipal, reunida na então capela de Nossa Senhora dos Remédios, tendo a ela comparecida o clero, nobreza, o povo, e os sitiantes comandados entre outros pelo major Salvador Cardoso de Oliveira e João da Costa Alecrim e o sitiados sob o comando do major português João José da Cunha Fidié.

No dia seguinte: 1º de agosto/1823, as tropas independentes entraram em Caxias e no dia 06 procedeu-se à eleição para vereadores tendo sido eleitos: Francisco Henrique Wilk, capitão Clemente José da Costa, José Isidoro Viana, Francisco Joaquim de Carvalho, João Ribeiro de Vasconcelos Pessoa e José Maria César Brandão.

No dia 07 de agosto, realizou-se na capela de Nossa Senhora da Conceição (ainda em construção) reunindo a Câmara clero, nobreza é povo o ato de juramento da Independência do Brasil e obediência ao Imperador Constitucional e Defensor Perpetuo do Brasil, senhor D. Pedro I.

A junta provisória, dando conta em 18 de agosto de1823, para a Corte das ocorrências tendentes a Independência, disse que Caxias sustentou o cerco das forças independentes por se achar dentro o governador das Armas Constitucionais do Piauí, João José Cunha Fidié, com bastante armamento, boa artilharia e bem fortificado, mas como se lhe acabasse víveres capitulou finalmente e rendeu-se com discrição.

O Morro das Tabocas, onde Fidié se entrincheirou, também, chamado de Morro Agudo e mais tarde Morro do Alecrim, recebeu este nome em memória do cabo de guerra João da Costa Alecrim, por inspiração do nosso poeta maior Antonio Gonçalves Dias.

O Morro do Alecrim tornou-se notável não só pelo valor com que aí resistiram, debaixo de todas as privações, as tropas portuguesas às forças da Independência, como também pelo heróico e incansável denodo com que foram ali vencidos os rebeldes balaios.

Em 05 de julho de 1836, foi promulgada a lei de nº 24 da Assembléia Legislativa, pelo Presidente da Província do Maranhão, Senador Antonio Pedro Costa Ferreira, elevando a Vila de Caxias a categoria de cidade.

“Depois da capital, se não nos fascina o amor da terra natal, sem duvida ocupa o primeiro lugar esta importante cidade, onde se pode viver cercado de todas as comodidades”.

E foi em 1939, a revolução dos Balaios, que depois de dois meses de rigoroso assédio e de repetidas escaramuças, nos dias 30de julho e 01 de agosto (aniversário da sua adesão a Independência) os rebeldes apoderaram-se dela roubaram muitas fortunas, incendiaram e inutilizaram propriedades, prenderam muitos cidadãos e mataram mais de 200 pessoas de todas as classes sociais. A revolução dos Balaios que só iria findar em 18 de julho de 1841, e, Luis Alves de Lima e Silva foi promovido a general com o título de Barão de Caxias antes de completar 38 anos de idade.

Em 1858, o Bispo D. Manoel Joaquim da Silveira, que durante nove anos regeu a Diocese do Maranhão (mais tarde Arcebispo da Bahia) e fez à mesmas seis visitas, estendendo a última à cidade de Teresina, capital do Piauí, para onde foi de São Luís por terra. Apreciando os serviços que fizera nestas visitas, e chegando a Caxias, onde se hospedou em casa do padre Julião Soares, pároco da freguesia de São Benedito e diante das condições que apresentava esta boa cidade, fez com que o nosso Bispo num arroubo de eloqüência a chamasse de “Princesa do Sertão” título que nunca desmereceu.

1-Igreja dos Remédios

Em 31 de julho de 1823, deu-se aqui a reunião extraordinária da Câmara Municipal tendo comparecido o clero nobreza e povo onde os sitiados comandados por Fidié se renderam à discrição.

2-Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Ainda em construção, Câmara, Clero, Nobreza e Povo no dia 07 de agosto de 1823, dá-se o juramento da Independência do Brasil e obediência ao Imperador.

3-Morro do Alecrim

Morro Agudo, depois Taboca e mais tarde Alecrim. Nele as tropas portuguesas resistiram às forças da Independência, em 1823, e à Revolta dos Balaios de 1839 – 1841, a construção do quartel pelo então governador do Maranhão Luis Alves de Lima e Silva, ponto de resistência contra os revoltosos.

Caxias: Princesa do Sertão Maranhense, monumentos e paisagens históricos

Caxias, Princesa do Sertão Maranhense, única cidade do Brasil eternizada nos dois principais símbolos do país: a Bandeira e o Hino Nacional Brasileiro.

A Bandeira Brasileira foi idealizada pelo caxiense, Raimundo Teixeira Mendes, também autor da insígnia “Ordem e Progresso”, que vem da Igreja Positivista brasileira e tem raízes em movimentos franceses. A insígnia foi extraída do Lema escrito pelo filósofo caxiense; “O povo brasileiro assim como os povos ocidentais acha-se vivamente solicitados por duas necessidades, ambas imperiosas e que se resumem em duas palavras: Ordem e Progresso”.

No Hino Nacional Brasileiro, Caxias está presente com os imortais versos do poema “Canção do Exílio”, feitos por Gonçalves Dias em homenagem a sua terra: “Nossos bosques têm mais vida / nossa vida [em teu seio] mais amores”.

Caxias e seu povo possuem uma rica diversidade cultural, onde se destacam a literatura, o acervo arquitetônico com igrejas dos séculos 18 e 19 e, ainda, monumentos marcantes de sua secular história, como a luta pela Independência e o movimento da Balaiada, as manifestações espontâneas da cultura popular e as riquezas naturais que, na Princesa do Sertão, são fontes saudáveis e aprazíveis de lazer, de bem-estar, beleza e encanto. Visitar, a passeio, pelos logradouros e vias públicas de Caxias é vivenciar cenários históricos do nosso Brasil.

Caxias e seu acervo arquitetônico

As edificações que compõem o acervo arquitetônico no centro histórico de Caxias pertencem a vários períodos da arquitetura brasileira: colonial, neoclássica, eclética e moderna, sendo possível identificar não somente estilo único, puro, mas uma mistura de estilos e tendências. Esse ecletismo arquitetônico pode ser visto em função da finalidade de uso ou em correspondência com o status social da classe hegemônica caxiense da época.

Procedendo à identificação verifica-se, que, em Caxias, existiram várias construções em casarões e sobrados mantendo as características originais egressos, principalmente, dos traços da arquitetura portuguesa. A importância histórica deles está no perímetro central da cidade e são construções estilizadas com portadas em cantaria, grades de ferro nas sacadas, portas adornadas e com detalhes em entablamento e azulejaria em alto relevo a algumas partes das fachadas.

Praça Dom Luis Marelim (Chapada) – Logradouro público que dá acesso à Avenida Santos Dumont, e, além de oferecer à comunidade caxiense lazer, esporte e linguagens da diversidade cultural caxiense, é, oficialmente e nominalmente, uma homenagem ao primeiro Bispo Diocesano de Caxias.

Mirante da Balaiada – No Morro do Alecrim um parque de entretenimento turístico de resgate à história e bravura do povo caxiense: dois momentos marcantes no cenário histórico nacional aconteceram, ali, as batalhas contra os portugueses pela adesão deles á Independência do Brasil e a Revolta da Balaiada; movimento ocorrido no Maranhão – 1838/1841 – causado pela instabilidade econômica e político-social.

Praça Dias Carneiro – O “Panteon Caxiense” com bustos de vultos da nossa literatura, dentre ao quais: Gonçalves Dias, Coelho Neto, Vespasiano Ramos e Dias Carneiro. Há nesse logradouro público um tablado para apresentações das artes cênicas caxienses.

Praça Gonçalves Dias – Logradouro construído, na década de 1920, pelo então prefeito, Francisco Vilanova. Tem belos jardins e localiza-se no centro da cidade. Seu nome homenageia o filho mais ilustre de Caxias, Gonçalves Dias, retratado com uma estátua em tamanho natural.

Forte da Balaiada – No Morro do Alecrim, ruínas do Quartel onde as tropas portuguesas resistiram aos independentes, em 1823, e aos revoltosos no movimento da Balaiada até sua pacificação em terras caxienses, em 1841.

Balneário Veneza – Fonte de água mineral que forma um grande lago, com lama medicinal e alto teor de enxofre, utilizada no tratamento de doenças da pele. Nos arredores do lago, os visitantes podem degustar a culinária típica caxiense com o famoso prato “pirão de Parida”.

IGREJAS SECULARES DE CAXIAS

Igreja da Matriz de Nossa Senhora da Conceição e São José – Localizada ao meio da Praça Cândido Mendes. A construção do templo apresenta característica de construção do estilo colonial – pedra e cal com torre única. Foi a primeira igreja à margem direita do rio Itapecuru, construída no século 18 pelos padres da Companhia de Jesus. Local no qual foi assinada a fidelidade de Caxias à Independência.

Catedral Nossa Senhora dos Remédios – Localizada na Praça Magalhães de Almeida. Construída no século 19 pela irmandade de Nossa Senhora dos Remédios. Durante a Independência do Brasil e a Guerra da Balaiada, o local serviu como depósito de munições. Nela está instalado um relógio D`Jong do ano 1842.

Igreja São Benedito – Localizada na Praça Vespasiano Ramos. O local abriga a paróquia, que realizava um dos mais tradicionais festejos religiosos na cidade de Caxias. Possui um imponente relógio doado pelo caxiense Benedito Vieira Lima, que viveu radicado no Rio de Janeiro até meados do século passado.

Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos – Localizada na praça Rui Barbosa, foi construída em 1775 com mão-de-obra escrava. Conserva até hoje a antiga estrutura.

Igreja de Nossa Senhora de Nazaré – Construída em 1773, é a mais antiga igreja da cidade de Caxias. Localiza-se no antigo largo de Nazaré, à margem esquerda do rio Itapecuru.

Igreja de Santo Antonio de Pádua- Construída em 1898 está localizada no alto do Morro de Santo Antônio, no Bairro do antigo Parnaso, hoje, Ponte.

Roncador – Bacia d”água, em rochas naturais, no riacho Ponte. Literalmente, encrespada pela cachoeira de águas oriundas e correntes das nascentes do Inhamum. O local tem um cunho histórico-cultural: nele, o poeta Gonçalves Dias tomava seu banho noturno nas vezes que sempre voltava à cidade natal.

Memorial da Balaiada – Paço cultural localizado no Morro do Alecrim. Reúne um acervo de peças de dois períodos importantes da História brasileira: a resistência das tropas portuguesas aos independentes, em 1823, e aos revoltosos no período da maior revolução social ocorrida no Maranhão, a Balaiada, iniciada em 1839 e pacificada em terras caxienses, em 1841.

Academia Caxiense de Letras – Também chamada “Casa de Coelho Neto”. Fundada em 15 de agosto de 1997, reúne escritores e outros literatos de Caxias. Com seu estímulo ou diretamente, são publicadas dezenas de obras por ano, colaborando para documentar a memória do município e o sentimento a inventividade dos seus autores.

Casa da Justiça (Fórum Desembargador Arthur Almada Lima) – Inicialmente, nas décadas de 1960 e 1970, abrigou duas escolas públicas Grupo Escolar Gonçalves Dias e Grupo Escolar João Lisboa – e uma escola comunitária dirigida pela professora Silvandira Guimarães, pioneira no ensino de Artes Cênicas. Depois, tornou-se o Fórum Desembargador Arthur Almada Lima, ou “Casa da Justiça”, onde se reunia o tribunal do júri (Justiça Estadual). Com a transferência da Justiça para a Cidade Judiciária, o prédio – de arquitetura neoclássica, localizado na praça Gonçalves Dias, no centro de Caxias – tornou-se sede da Procuradoria Municipal e do Ministério Público (Procuradoria Estadual).

Instituto Histórico e Geográfico de Caxias – IHGC (“Casa de César Marques”) – O prédio do IHGC era a estação ferroviária caxiense da Estrada de Ferro São Luís-Teresina, cujos trens transportavam pessoas e cargas entre as duas capitais. A construção é da década de 1920. O Instituto Histórico foi fundado em 12 de dezembro de 2003

Prefeitura Municipal de Caxias – A atual sede do Poder Executivo de Caxias é um edifício construído na primeira metade do século 20, para servir como cadeia pública. Depois, na administração do prefeito Francisco Vilanova, foi adaptado para Mercado Público municipal. Na época, o Mercado abrigava, nos quatro cantos externos, casas comerciais de secos e molhados e, internamente, açougues e pontos de venda de refeições matinais. Na parte da frente instalavam-se barracas de hortaliças e frutas, condimentos e diversos outros produtos.

Palácio do bispado – Construído na administração do bispo Dom Luís Marelim, o prédio da Diocese de Caxias tem belas linhas neoclássicas e guarda a tradição de construções do século 19. A pedra fundamental foi lançada em 1943, porém as obras iniciaram em março de 1944. O interventor de Caxias, Paulo Ramos concedeu um auxílio de 100 contos de réis para a conclusão da obra.

Centro de Cultura José Sarney – O imponente prédio abriga atualmente a Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio Histórico e Turismo, Secretaria da Educação e outros órgãos públicos municipais e estaduais, além de posto de serviços bancários. Inaugurado em 1889, a grande construção foi a sede da Companhia de Fiação e Tecidos União Caxiense, fundada por Antônio Joaquim Guimarães, Francisco Dias Carneiro e Manoel Correa Bayma Lago. Foi a segunda fábrica instalada em Caxias, com capital inicial de 850 contos de réis. Seu motor a vapor acionava 220 teares e produzia cerca de um milhão de metros tecidos. Funcionou até 1954.

Companhia Industrial Caxiense – O prédio onde hoje está instalado o Centro de Ensino Médio Aluísio de Azevedo, no bairro Ponte, era o edifício-sede da Companhia Industrial Caxiense. Construída em 1883, a fábrica possuía 180 teares e produzia tecidos tintos e crus.

Cemitério de São Benedito – Sua construção foi iniciada em 1862, sob o patrocínio da Irmandade do Glorioso São Benedito. No seu interior construiu-se uma capela, onde se realizam ofícios religiosos.

Cemitério de Nossa Senhora dos Remédios – A planta desse campo santo foi desenhada pelo visconde francês Saint-Amand, em 1858, mas a construção só teve início a partir de 1861. No interior do cemitério há uma capela para os ofícios religiosos por ocasião de enterramentos e do de Dia de Finados (2 de novembro).

Itapecuru – Foi às margens do rio Itapecuru, no começo do século 17, que a história de Caxias – e de outros municípios teve início. Genuinamente maranhense, seus 1.500 quilômetros atravessam 45 municípios. Por grande parte de seus cerca de 1.500 quilômetros de extensão transitaram embarcações e a própria História. Nas estações de cheia, era o principal escoadouro dos produtos de Caxias, com a navegação de barcos a vapor. O desmatamento e a devastação de suas margens, o assoreamento e a poluição contribuíram para reduzir mais de 70% o volume de água do rio.

Do portal Sinal Verde

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Elias Lacerda

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Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade