Diferença absurda :Lucro no Itaqui supera e muito a gestão de Roseana
O presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Ted Lago, apresentou na manhã desta terça-feira (31) o resultado do primeiro quadrimestre de 2016 do Porto do Itaqui. Seguindo a tendência do ano anterior, o Porto registrou crescimento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2015, com um faturamento de R$ 17,6 milhões.
O lucro líquido do quadrimestre (janeiro a abril) de 2016 ficou 84,6% acima da previsão orçamentária e o valor é equivalente à soma do lucro total da empresa nos anos de 2013 e 2014, quando a gestão era de responsabilidade da ex-governadora Roseana Sarney, que foi de R$ 14 e R$ 4 milhões, respectivamente.
A mudança observada na gestão do Porto do Itaqui se deve a uma série de medidas que foram tomadas desde que o governador Flávio Dino assumiu o Governo do Estado, em janeiro de 2015. Entre elas a de colocar o Porto do Itaqui no Centro do Plano de Desenvolvimento do estado.
As mudanças começaram com medidas para dar mais eficiência e otimização dos procedimentos portuários, com redução de 60% no tempo médio de espera de navios, passando de 85h em 2014 para 54h em 2015.
A nova administração da Emap também tomou a decisão de suspender bônus sobre salários de presidente, diretores e gerentes. Apenas essa medida, gerou economia de R$ 1,5 milhão nos cofres da instituição.
No início de 2016, o governador Flávio Dino (na foto acima visitando o porto) anunciou o Plano de Desenvolvimento do Porto com aporte de investimentos públicos e privados no valor de R$ 1,35 bilhão até 2017, resultado da reestruturação e consequente aumento de interesse comercial nas atividades portuárias maranhenses.
Outrora âmbito de cabide de empregos e bonificações estratosféricas aos funcionários, hoje o Porto do Itaqui se destaca pela capacidade administrativa e já figura como um dos principais portos públicos do Brasil, com uma gestão austera, focada em resultados, respeito aos recursos públicos e trabalho em equipe, atuando na contramão da crise política e econômica.
(Do blog do John Cutrim)