Presos e visitantes usam as partes íntimas para tentar entrar no presídio com objetos proibidos
Toda atenção é pouca para os agentes penitenciários e monitores que trabalham no presídio Jorge Vieira em Timon (na foto acima). Naquela unidade prisional não faltam presidiários ou visitantes de parentes presos buscando burlar a vigilância na tentativa de fazer entrar objetos não autorizados pela administração.
Entre as partes do corpo mais utilizadas pelos presos e visitantes para tentar fazer entrar algum objeto na penitenciário estão o ânus e a vagina. No presídio Jorge Vieira não é nada incomum encontrar alguns objetos nestas partes do corpo de presos ou de visitantes.
O funcionário público José Carlos da Silva Lula (hoje servidor do departamento municipal de trânsito de Timon) já trabalhou no presídio timonense como monitor. Lá ele diz que celulares, pedaços de serras e drogas já foram encontrados nessas partes do corpo de presos e de visitantes.
José Carlos explica que o preservativo masculino é muito utilizado como facilitador para colocar esses objetos nas partes íntimas.
Sabendo que a imaginação dos presos é infinita para a fuga e tentativas são constantes por parte deles de manter contato com o mundo exterior ao presídio, a administração penitenciária avança também em tecnologias intensificando o trabalho de revista naqueles que entram e saem da unidade prisional. O detector de metais é apenas um dos equipamentos utilizados para tentar encontrar algum objeto proibido de entrada na unidade prisional.
Em alguns casos quando encontrados esses objetos em preso ou visitante estes são levados para atendimento médico. A UPA de Timon, Hospital do Parque Alvorada e Alarico Pacheco são algumas das unidades de saúde utilizadas para retirada de celulares, serras ou outros objetos encontrados em presos ou visitantes.