Milagre: Jogador sobrevivente da queda do avião da Chape, poderá voltar ao futebol
Pai do zagueiro Neto, Helam Marinho vibrou, via Facebook, a evolução do filho. O defensor é um dos três jogadores que sobreviveram após o desastre ocorrido na última terça-feira.
– Boa noite. Venho informar com muita satisfação e felicidade que meu filho está cada vez melhor. Acaba de fazer cirurgia na perna e médicos afirmam que voltará ao futebol. Agradeço as orações e continuemos com elas, pois ainda precisamos de confirmações e alta para poder vê-lo de perto. Tenho que dominar minha ansiedade, que é muita – afirmou.
Neto, de 31 anos, passou por duas tomografias nesta quinta, no cérebro e no tórax, e ambas não apontaram alterações em seu estado.
O goleiro Jackson Follman, outro dos atletas sobreviventes, foi submetido a uma nova cirurgia, mas foi constatado que não será mais necessária a amputação da perna esquerda – perdeu a direita.
Os médicos da CBF e da Chapecoense querem transferir os quatro brasileiros sobreviventes – há também o lateral Alan Ruschel – para uma mesma clínica, a San Vicente, até sábado.
Goleiro Follman e jornalista Rafael Henzel
O hospital apontou que o ferimento da perna esquerda de Follmann evolui adequadamente “de tal forma que não foi necessária amputação”.
O jogador foi um dos seis resgatados com vida na tragédia ocorrida na Colômbia. Após o falecimento de Danilo, que não resistiu aos ferimentos, sobreviveram o lateral Alan Ruschel, o zagueiro Neto, o jornalista Rafael Henzel e dois membros da tripulação – Ximena Suárez e Erwin Tumirik.
Henzel deve ser transferido a um outro hospital da região de Medellín ainda nesta quinta-feira. Ele foi avaliado pelo médico Jorge Pagura, da CBF, que constatou um ligeira piora no quadro pulmonar do jornalista. Ele solicitou que o profissional fosse levado da clínica em que se encontra em La Ceja para o hospital da Fundación San Vicente.
Segundo Fernando Solera, chefe da comissão antidoping da CBF, que também está em Medellín, Henzel está consciente, mas, por precaução, optou-se pela transferência a um hospital que conta com um especialista para melhor avaliação.
Fonte: G1
