Uma quadrilha de aproximadamente 20 pessoas assaltou, na manhã deste domingo (11), a empresa de segurança Servi-San. Na ação, o bando teria levado R$ 15 milhões. A informação foi confirmada pelo presidente do Conselho Administrativo da Serv-San, Assis Fortes. A polícia investiga o assalto que pode ser considerado um dos maiores da história do Nordeste brasileiro e só comparado ao realizado contra o Banco Central em Fortaleza, em 2005 onde ladrões levaram 164 milhões de reais.
Segundo ele, a quadrilha primeiro sequestrou, ainda na noite de sábado( 10), o inspetor de segurança da empresa, Raimundo Nonato Cruz, e parte da sua família. Entre eles, a esposa; sua mãe de 80 anos, um irmão, cunhada, e seus três filhos. Todos, de acordo com Assis Fortes, foram mantidos reféns em um sítio localizado a 18 km da capital.
“Depois eles vieram hoje cedo para a empresa, por volta das 7h, somente com o Seu Cruz (inspetor), renderam os dois seguranças das duas guaritas, e os levaram à sala onde fica o caixa forte da empresa. O Seu Cruz abriu o cofre e eles levaram todo o dinheiro que tinha, entre R$ 12 milhões a 15 milhões. Ainda não sabemos a quantia exata”, garantiu ele.
Ainda de acordo com Assis Fortes, os bandidos chegaram à empresa, localizada na avenida Miguel Rosa, em quatro carros com o inspetor, saíram depois de levarem a quantia e liberaram os parentes de Raimundo Nonato Cruz logo após a ação.
“Eles estavam monitorando tudo muito antes do roubo. Sabiam meu nome, sabiam o nome dos funcionários, do pessoal que que estava na guarita hoje”, disse, ressaltando que não tem suspeitas de quem pode ter comandado a ação.
Assis Fortes relatou ainda que os bandidos estavam fortemente armados com metralhadoras, muita munição, e banana de dinamite, pois ameaçavam explodir o local caso fizessem algo para que eles não levassem o dinheiro.
“Eles diziam que iam estourar tudo se fizessem algo para impedir o roubo ou não deixassem eles levarem o dinheiro”, afirmou o presidente.
O presidente informou que a empresa já levou o caso ao Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO) e que os policiais disseram que estão investigando o caso.
(Do cidadeverde.com e acréscimo do eliaslacerda.com)