No primeiro ano do governo Bolsonaro, país ficou em 106º em uma lista de 180 nações, atrás de Cuba e Colômbia e empatado com Argélia e Costa do Marfim
No topo da lista, estão Dinamarca, Nova Zelândia e Finlândia, os países considerados menos corruptos por seus cidadãos. Já com as notas mais perto de zero, e avaliados como menos íntegros, estão Síria, Sudão do Sul e Somália. Na América do Sul, os piores postos ficam com Nicarágua (161º), Haiti (168º) e Venezuela (173º).
O resultado do ano passado marca o primeiro do governo do presidente Jair Bolsonaro. “A corrupção continua sendo um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento econômico e social do Braisl. Com uma pontuação de 35, a mais baixa do IPC desde 2012, o Brasil continua estancado”, destaca o estudo. “Depois das eleições de 2018, em que a agenda anticorrupção teve um protagonismo, o Brasil experimentou uma série de retrocessos em seu marco legal e institucional contra a corrupção. E também enfrenta dificuldades para adiantar reformas amplas no sistema política.”
O IPC classifica os países de acordo com a percepção de investidores, acadêmicos, executivos e estudiosos na área de transparência sobre quão corrupto é o setor público. Entre os aspectos analisados, estão propina, desvio de recursos públicos, nepotismo, excesso de burocracia e capacidade de governos para conter a corrupção.
Da revista Veja