Médico sofre sequestro relâmpago após deixar a esposa em festa na zona leste de Teresina
Um médico foi vítima de sequestro-relâmpago em Teresina na noite desta quarta-feira (07). Ele foi levado como refém dentro do próprio carro que foi roubado. A vítima tinha acabado de deixar a esposa em um buffet na zona Leste de Teresina, onde o casal foi convidado para um aniversário. Enquanto tentava estacionar o veículo na avenida Lindolfo Monteiro, Bruno Maia foi abordado pelos criminosos e desapareceu.
A notícia ganhou grande repercussão nas redes sociais. Por meio de áudios pelo WhatsApp, amigos comunicavam o sumiço do radiologista.
“Um colega nosso parou o carro aqui em frente, deixou a esposa e foi procurar estacionamento, pois tem um aniversário e há muito carro. Então, ele saiu para procurar um estacionamento e já tá com 50 minutos. A polícia já está aqui, mas é só pra gente espalhar a história o máximo possível para ver se consegue localizá-lo”, disse um amigo por meio de áudio.
Imagens de segurança auxiliaram a descobrir o paradeiro do veículo (uma Hillux cor preta) que atravessou a Ponte da Amizade, entre Teresina-Pi e Timon-MA, por volta das 20h40.
A angústia de familiares e amigos só terminou no fim da noite, após 3 horas do desaparecimento. O médico foi abandonado pelos criminosos em uma estrada vicinal que dá acesso ao município de Presidente Dutra, no Maranhão.
Bruno Maia retornou para Teresina de táxi e chegou em seu apartamento no bairro Ilhotas por volta meia-noite.
Médico após o reencontro com familiares e amigos
O médico não quis gravar entrevista por estar muito abalado. A hillux do médico ainda não foi localizada. Não há informações sobre os bandidos.
O caso ainda não foi registrado na Polinter. O delegado Cadena Júnior ressalta que muitos dos carros roubados em Teresina são por encomenda.
“A fiscalização na Capital e no interior do Piauí é bem maior que no Maranhão. Todos os carros que são roubados aqui e são levados para o Estado vizinho tem receptadores para comprá-los. Um bandido que vem para Teresina fazer esse tipo de assalto é por encomenda. Estamos em contato com as polícias de todo o Estado do Maranhão para coibir ações deste tipo”, disse o coordenador da Polinter.
(Do cidadeverde.com)