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Depois de pressionada nas redes sociais, Globo muda campanha

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A Globo, via jornalismo,  lançou dias atrás  uma campanha nacional batizada de  “O Brasil que eu quero”. Nela o canal pediu a seus telespectadores que enviassem vídeos de 15 segundos de todas as partes do Brasil, com um depoimento sobre o país que querem, com um fundo de pontos turísticos e referenciais de suas cidades. Roupas típicas  também eram bem-vindas nas gravações.

Mas, após dias ensinando o público a usar o celular “na horizontal” para captar as belas imagens nos vídeos caseiros, a emissora teve de mudar os planos.

Pressionada nas redes sociais e bombardeada por fotos e vídeos diferentes dos pedidos no ar, a rede  “ampliou” a campanha.

Em vez da população enviar vídeos de lugares bonitinhos ao fundo, com todos dizendo ” Qual o País que eles querem”, as pessoas começaram a enviar imagens de lixões irregulares, hospitais lotados , transporte público detonado,  escolas destruídas, buracos em ruas e estradas, todo tipo de mazela e problemas sociais e estruturais de onde vivem.

Saiu a campanha “O Brasil que eu quero” e entrou a exigida nas redes sociais:  “O Brasil que eu não quero”!

William Bonner não falou da pressão popular, mas explicou no “Jornal Nacional” desta terça-feira (23) que os vídeos que vieram foram diferentes do que a rede esperava e que os mesmos  “estão valendo” também.

Ou seja, vale reclamar …

E o celular? Pode gravar agora na vertical?

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Elias Lacerda

Elias Lacerda

Elias Lacerda
Jornalista apaixonado pela notícia e a verdade